(5) TRUBIN — Seguro nos cantos e cruzamentos, eficaz na defesa ao livre direto marcado por Óscar Rivas, aos 50'. Atento, numa exibição em que viu o perigo rondar a área e a baliza, mas na qual não teve oportunidade de se mostrar muito. (6) BAH — Começou a primeira parte a cruzar muito, embora mal. Foi calibrando o pé direito e causou sensação de perigo. Foi ele quem recuperou a bola para o golo de Kerem Akturkoglu. Na segunda parte atacou menos e defendeu mais, com bom critério. (7) TOMÁS ARAÚJO — Muito competente a fechar espaços e na antecipação aos adversários, mas igualmente com grande capacidade para assumir a saída de bola. Foi responsável por várias transições, quando muitos dos companheiros se mostraram expectantes, e revelou confiança, no passe longo e curto. (7) OTAMENDI — O carrinho que fez aos 64' para cortar a bola que iria entrar na baliza junto ao poste, a anular golo iminente do Vitória, na sequência de uma asneira de Florentino, é a imagem da exibição do argentino: um campeão. Nesse lance saiu com queixas, mas que duraram não mais que dez segundos. Liderou, cortou, lançou a equipa, foi capitão. (6) CARRERAS — Primeira parte de altos e baixos, com boas transições, cortes (nomeadamente um a negar lance mais perigoso a Kaio César, aos 23'), mas também equívocos. Uma segunda muito melhor, sobretudo do ponto de vista ofensivo. Dinamizou o flanco e teve pernas para um corte fundamental (76') quando era o último homem da defesa e Gustavo Silva se lançava em contra-ataque. (5) AURSNES — Uma exibição competente e solidária. Pressionou alto e recuou sempre para ajudar a fechar a equipa; equilibrou muito o tabuleiro, mas os desequilíbrios não apareceram, fizeram falta e falhou demasiados passes. (5) FLORENTINO — Foi quase sempre um guarda-costas omnipresente para toda a equipa, próximo dos companheiros e a somar interceções e recuperações que ajudaram a estratégia do Benfica e frustraram a do V. Guimarães. Mas não merece nota mais alta porque esteve em dois momentos desastrosos e que poderiam ter custado caro. Aos 38' perdeu duas bolas seguidas no meio-campo defensivo e em zona central... aos 64' fez ainda pior e ofereceu a bola ao adversário em cima da área de Trubin. Valeu Otamendi, que varreu a bola com ela a ameaçar entrar junto ao poste da baliza de Trubin. (6) LEANDRO BARREIRO — Sem ter sido brilhante, mostrou consistência defensiva e vontade de aparecer em zona de finalização. Aos 16' correu para trás e negou a Handel um lance de golo; aos 29' combinou bem com Pavlidis para este servir Akturkoglu para o golo. (6) DI MARÍA — Com pouca bola e ainda menos espaço para jogar, o astro argentino ainda foi responsável pelo primeiro remate da equipa (25'), perigoso, ao lado do poste, e por uma abertura para Akturkoglu, já aos 77', no lance em que Pavlidis falhou um golo cantado. (6) PAVLIDIS — Incansável na pressão alta e aguentar o jogo de costas para a baliza para combinar com os companheiros. Assistiu Akturkoglu para o golo e teve participação noutro lance, aos 42', em que o turco esteve novamente perto de marcar. Porém, sendo ponta de lança, o golo que falhou, à boca da baliza, aos 77'... (4) AMDOUNI — Não entrou bem no jogo e na verdade não conseguiu entrar nele verdadeiramente. Sem influência. (5) ARTHUR CABRAL — Marcou posição nas imediações da área, segurou bola e criou dificuldades aos defesas. (5) BESTE — Deu maior consistência defensiva ao flanco esquerdo e, veloz, ainda causou problemas aos defesas do Vitória. (-) ROLLHEISER — Sem tempo para deixar marca no jogo.