Destaques do Benfica: A Musa inspiradora de Di María
Musa foi o melhor das águias

Liga dos Campeões Destaques do Benfica: A Musa inspiradora de Di María

FUTEBOL21.09.202300:56

Extremo argentino chegou a carregar a equipa em ombros, mas o ponta de lança croata foi o último a tombar; Trubin inseguro e António Silva a borrar a pintura

A FIGURA - Musa (7)

Não foi por Musa que o Benfica saiu derrotado na jornada inaugural da Champions. Apetece mesmo dizer que Arthur Cabral vai ter vida difícil para tirar o lugar ao ponta de lança croata, que vai mostrando atributos de um ‘9’ de equipa grande. Em desmarcações, combinações ou sozinho, só Schlager o impediu de festejar. E lutou que se fartou.

TRUBIN (4)

Não terá havido um único adepto do Benfica que não se tenha lembrado de Vlachodimos, já que Trubin gerou desconfiança nas bancadas. Deu o primeiro penálti ao adversário numa saída em falso, que não seria a única em todo o jogo, e saiu de forma precipitada dos postes no lance que resultou no primeiro golo austríaco.

BAH (4)

Jogo muito pouco conseguido do lateral, sobretudo do ponto de vista defensivo, com vários passes errados, um deles a resultar no lance que daria a expulsão de António Silva e o penálti com o qual o Salzburgo se adiantou no marcador. 

ANTÓNIO SILVA (1)

Nunca é com prazer que se dá uma nota tão negativa a um jogador, sobretudo um jovem com tanto valor e tantas provas dadas como António Silva, mas neste jogo frente ao Salzburgo, e é esse que conta, borrou a pintura com aquele lance que deu penálti e deixou a equipa a jogar com 10 tão cedo e em desvantagem. Acontece aos melhores.

OTAMENDI (6)

O capitão encarnado, fazendo uso da enorme experiência que tem, foi, em muitos momentos, o bombeiro e a voz de comando que a equipa precisou, somando cortes providenciais.

AURSNES (5)

Jamais será um mau lateral-esquerdo, mas também jamais será um excelente lateral-esquerdo, sobretudo em algumas decisões e posicionamentos defensivos. Isso viu-se na abordagem ao lance que deu o segundo golo do Salzburgo. 

JOÃO NEVES (6)

O espírito guerreiro de sempre de um menino que parece não saber jogar mal, mesmo numa noite em que o universo pareceu conspirar contra as águias. O momento em que foi lá acima, num canto, saltar mais alto do que toda a gente, ajuda a definir o pequeno grande jogador que é. Fez o possível.   

KOKÇU (6)

Tentou agarrar no meio-campo pelos colarinhos, na pior fase, nunca se deixou afundar e teve bons momentos no jogo, mas nunca foi fácil a luta que juntamente com João Neves travou com o tridente do Salzburgo no miolo do terreno.

DI MARÍA (7)

Na primeira parte pode dizer-se que, a dada altura, carregou a equipa em ombros na reação às adversidades, correndo, driblando, ganhando faltas e estando muito perto de marcar em duas ocasiões, de bola parada, ambas negadas pelo guarda-redes Schlager.

RAFA (6)

As suas acelerações foram ajudando a equipa a esticar o jogo e ganhou algumas faltas em momentos importantes, mesmo que já tenha tido exibições mais inspiradas.

JOÃO MÁRIO (5)

Num momento via o poste negar-lhe o que poderia ser o primeiro golo do jogo, no instante seguinte estava a sair, sacrificado pela expulsão de António Silva. Às vezes o futebol é ingrato.

MORATO (4)

Chamado a frio, muito cedo, para fazer dupla com Otamendi, face à expulsão de António Silva. Fica ligado ao segundo golo do Salzburgo, cuja jogada começou num mau passe seu que foi intercetado.

NERES (5)

Os adeptos do Benfica bem chamaram por Neres, mais do que uma vez, desde as bancadas, em uníssono, mas quando o fantasista brasileiro foi finalmente lançado por Roger Schmidt já não havia força coletiva nem muito tempo para milagres. 

CHIQUINHO (5)

Aposta de Roger Schmidt para a parte final do encontro, por forma a refrescar o meio-campo. Entregou-se, mas, tal como Neres, não deu para fazer a diferença.

TENGSTEDT (-)

Apenas alguns minutos em campo e a bola praticamente não lhe chegou.

TIAGO GOUVEIA (-)

Estreia pelo Benfica esta época e estreia na Liga dos Campeões. Apesar de tudo, uma noite que não vai esquecer.