Destaques do Arouca: descontrolo e inferioridade numérica impossibilitaram a tarefa
A equipa do Arouca agrupa-se antes de um jogo pela Liga de futebol. Foto: Guelber Goes/Imago.
Foto: IMAGO

Destaques do Arouca: descontrolo e inferioridade numérica impossibilitaram a tarefa

NACIONAL01.10.202320:04

Morlaye Sylla foi o pulmão da equipa do Arouca, mas o seu esforço foi votado ao insucesso a partir da expulsão direta de David Simão e do penálti que originou o 0-1 para o Chaves

Prolonga-se a sequência pouco positiva de resultados do Arouca, que não vence desde a 1.ª jornada e desta feita foi derrotado em sua casa a partir de um momento de descontrolo de David Simão, que se fez expulsar perto do intervalo e deitou por terra o esforço que a equipa estava a desenvolver no primeiro tempo, em especial com uma interessante dinâmica no flanco direito, trabalhada entre o lateral Bogdan Milovanovic e o extremo Jason Rendeiro, que criaram um par de boas situações.

A inferioridade numérica obrigou a equipa a concentrar-se ainda mais no momento defensivo e nesse sentido Uri Busquets e Morlaye Sylla foram sujeitos a uma missão de grande sacrifício na intermediária – Sylla foi inclusivamente admoestado logo ao primeiro minuto, mas resistiu a todo o encontro, com resiliência –, assim como o lateral esquerdo Weverson e os centrais Rafael Fernandes e Javi Montero, tendo partido do espanhol o pecado que conduziu o emblema da Serra de Freita à derrota.

Em desvantagem, Daniel Ramos procurou lançar unidades ofensivas para juntar a Jason, Alfonso Trezza (prestação esforçada, mas não com a inspiração de outras tardes) e Cristo, que trabalhou muito na frente de ataque, especialmente quando a equipa se encontrava reduzida a dez – Rafa Mujica, Miguel Puche, André Bukia e Yusuf Lawal reforçaram o setor atacante, mas a defensiva visitante agrupou-se com eficácia.

Figura – Morlaye Sylla (6)

O cartão amarelo que recebeu logo ao primeiro minuto de jogo parecia indiciar que estaria condicionado para a restante partida. Puro engano: continuou a ser o pulmão do meio-campo arouquense, especialmente a partir do momento em que David Simão foi expulso. Trabalhou muito durante todo o jogo – cumpriu os 90 minutos – mas o esforço revelou-se insuficiente para que a sua equipa pudesse resgatar pontos desta partida. 

Notas:

Ignacio De Arruabarrena (6)

Bogdan Milovanov (6)

Rafael Fernandes (5)

Javi Montero (4)

Weverson Moreira (5)

Uri Busquets (5)

David Simão (3)

Morlaye Sylla (6)

Jason Rendeiro (6)

Alfonso Trezza (5)

Cristo González (6)

Tiago Esgaio (5)

Rafa Mujica (4)

André Bukia (3)

Miguel Puche (-)

Yusuf Lawal (-)