30 setembro 2024, 17:03
Scholes não poupa Manchester United: «Parece que não são treinados»
Antiga glória dos 'red devils' criticou Erik ten Hag e a postura dos jogadores na derrota caseira por 0-3 frente ao Tottenham
Indemnização ao neerlandês seria a quarta mais alta da história da Premier League, só atrás de Conte e... Mourinho
O Manchester United não passa um bom momento: é 13.º classificado da Premier League e o futebol praticado pelos red devils tem sido tudo menos positivo. As más e inconsistentes exibições deixam sobre brasas o treinador Erik ten Hag e, cada vez mais, a saída pode ser a decisão. Mas quanto custaria o despedimento do neerlandês aos cofres do Man. United? Um total de 17,5 milhões de libras, ou sensivelmente 21 milhões de euros.
30 setembro 2024, 17:03
Antiga glória dos 'red devils' criticou Erik ten Hag e a postura dos jogadores na derrota caseira por 0-3 frente ao Tottenham
Este valor, que pode parecer, no estranho e inflacionado mundo do futebol, relativamente 'acessível' - sobretudo para um clube que gastou mais de 200 milhões de euros em contratações no último defeso - esconde algumas nuances que podem complicar a decisão do CEO Sir Jim Ratcliffe, não só pela subida de cotação da indemnização, mas sim pelo que significa para... mais de 100 pessoas.
4 meses, um ano e 9 milhões de diferença
Depois de uma primeira época a bom nível, com o terceiro lugar no campeonato, o segundo ano do Manchester United de Erik ten Hag foi, a todos os níveis, desastroso, com a oitava posição na Premier League e o último lugar na fase de grupos da Liga dos Campeões. Ou, melhor dizendo, a quase todos os níveis: em Wembley e frente ao rival Manchester City, os red devils fizeram a melhor exibição da época e conquistaram a Taça de Inglaterra. Vencer títulos será sempre positivo mas, com esse troféu, terá ido para trás uma decisão: ten Hag, que estava perto de ser despedido, renovou por mais uma época.
Essa extensão do vínculo com o treinador causou um aumento na indemnização. Se, agora, o despedimento do técnico custa 21 milhões de euros, há quatro meses custaria 12, uma diferença de nove milhões. Um custo mais avultado e que entra em choque com a necessidade do clube de diminuir custos. Uma necessidade que levou ao despedimento de 250 pessoas.
Sacrifício dos despedidos
Quando a INEOS assumiu o controlo do Manchester United, o clube tinha cerca de 1100 empregados. O conglomerado multinacional, liderado por Sir Jim Ratcliffe, decidiu que havia «posições redundantes» e, por isso, procedeu à demissão de 250 trabalhadores.
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Esta ação pretende poupar pouco mais de 10 milhões de euros por ano e, segundo o jornalista britânico Richard Martin, especialista nos clubes de Manchester, é um valor cerca de duas vezes superior ao que o Man. United gastaria para despedir Erik ten Hag. Significa isto que cerca de metade do valor poupado - equivalente ao despedimento de mais de 100 pessoas - seria dirigido à indemnização do neerlandês. Seria qualquer coisa como despedir... para poder despedir.
Quarta maior indemnização de sempre, atrás de Conte e José Mourinho
Este valor de cerca de 21 milhões de euros - os tais 17,5 milhões de libras - tornar-se-ia no quarto maior da história do futebol. A primeira, com uma larga vantagem, pertence a Antonio Conte, que recebeu quase 30 milhões de euros - cerca de 26,6 milhões de libras - para, em 2019, deixar o Chelsea. Ao italiano, seguem-se duas saídas de José Mourinho. Quando saiu do Manchester United, o special one terá recebido cerca de 19,6 milhões de libras para deixar o lado vermelho da cidade. Em 2007, o técnico português saiu do Chelsea por 18 milhões na moeda inglesa.
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E o futuro?
Para já, não há sucessores para Erik ten Hag no comando técnico do Manchester United, mas, segundo avança a imprensa italiana, ao favorito Thomas Tuchel segue-se, agora, Massimiliano Allegri, que terá o apoio de Sir Alex Ferguson.
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