Deixa Portugal para ser adjunto em Inglaterra: «Tive a sorte de trabalhar para as maiores equipas do mundo»

INTERNACIONAL17.10.202415:11

Anthony Barry era adjunto de Roberto Martinez mas embarca em nova aventura com Thomas Tuchel na seleção dos Três Leões

A Federação Inglesa oficializou esta quarta-feira a contratação de Thomas Tuchel para o cargo de selecionador, que escolheu o inglês Anthony Barry para fazer parte da equipa técnica. Ora Barry, que trabalhara com Tuchel no Chelsea e no Bayern, era adjunto de Roberto Martínez em Portugal, mas o apelo de casa falou mais alto.

«O processo, desde o seu início, tem sido fantástico. O Thomas e eu adorámos cada minuto e, assim que vimos que este projeto tinha captado a imaginação do Thomas, começámos a partilhar muita energia com ele, com a imaginação da equipa, com o que podíamos fazer com estes jogadores. E, claro, há um extra, sou inglês e, para mim, trabalhei para outras federações em todo o mundo, foi sempre um privilégio trabalhar ao mais alto nível, mas para mim regressar a casa e representar a Inglaterra e os Três Leões é o dia de maior orgulhoso da minha carreira até agora», disse em entrevista ao site da federação inglesa.

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Barry, 38 anos, falou então da experiência no futebol internacional. «Espero que nos ajude, sim. Tive a sorte de, nos últimos anos, trabalhar para algumas das maiores equipas do mundo, clubes ou Seleções, por isso, sendo um treinador tão jovem, tenho bastante experiência e espero que essa experiência a nível internacional nos possa ajudar. Penso que Tuchel já falou sobre o facto de a transição querer ser rápida, de querermos ser capazes de executar rapidamente, de querermos agilizar os nossos processos, espero que a minha experiência no futebol internacional seja uma parte importante», disse ainda.

A entrevista decorreu no estádio de Wembley: «É uma sensação fantástica, é um estádio incrível. Curiosamente, li uma frase famosa de Pelé na parede, que dizia que Wembley é o coração do futebol, a catedral do futebol, e acho que ele tem razão. Em todo o mundo, este estádio é celebrado como a casa do futebol e, para mim, é fantástico estar de volta. Tenho recordações menos boas como jogador, quando perdi aqui finais de play-off, ganhei e perdi jogos aqui como treinador, mas, seja qual for o resultado, é sempre uma experiência fantástica estar em Wembley e mal posso esperar para estar aqui com a seleção.»