Treinador dos guerreiros fez a antevisão à partida com o Estrela da Amadora, para a 1.ª jornada da Liga, este domingo, às 20.30 horas; técnico revelou que Banza está convocado e que se André Horta ficar é uma mais-valia para o plantel
Daniel Sousa, treinador do SC Braga, antevê dificuldades perante um Estrela da Amadora muito diferente daquilo que foi na temporada transata. No entanto, o técnico, de 39 anos, pretende dar a vitória aos seus adeptos, fazendo com que os jogadores se abstraiam da 2.ª mão da 3.ª pré-eliminatória da Liga Europa. Simon Banza está convocado para a partida deste domingo, mas a situação de André Horta ainda não está resolvida, porém Daniel Sousa assumiu que é um jogador que lhe agrada.
Estreia no campeonato, frente ao Estrela da Amadora, que perspectivas tem para este jogo, em casa?
- Ansiosos pelo começo desta caminhada que se antevê muito longa. Um jogo frente a uma equipa difícil com muitas mudanças, no onze, na equipa técnica e na forma de jogar. Difícil pela novidade, pois se fosse o Estrela da época passada, era mais fácil analisar. Adversário complicado especialmente na frente, com jogadores de qualidade e temos de fazer o melhor para ganharmos esta partida.
De que forma vai abstrair o pensamento dos jogadores da 2.ª mão, na quinta-feira, pois a eliminatória com o Servette não está resolvida?
- Não paira no ar esse jogo, pois sabemos que isto tem de ser feito jogo a jogo como diz o cliché. Pois, o momento é o futebol, temos de olhar para o presente que é um jogo complicado e depois logo se pensa no próximo, mas queremos é dar o melhor para vencer perante os nossos adeptos.
Que desafios pode este Estrela da Amadora criar?
- Houve várias mudanças, não só jogadores, mas também da equipa técnica. O Filipe Martins traz ideias diferentes com um sistema diferente, com linha de quatro na defesa. Uma equipa com muita qualidade individual, vimos que continua a que já havia e ainda acrescentaram mais. Jogam bem por dentro, mas também atacam bem a profundidade e por isso temos de estar compactos entre os setores, esse vai ser o desafio.
9 agosto 2024, 20:52
António Salvador admitiu que a equipa não esteve bem no jogo com o Servette; presidente dos guerreiros mantém confiança no apuramento para a fase regular da Liga Europa; Banza é um jogador negociável
Presidente, António Salvador, referiu que a equipa devia e podia ter feito mais frente ao Servette. Concorda?
- São as palavras que usei, também. Foi o presidente, mas podia ter sido eu, pois efetivamente o jogo podia ter sido melhor e queríamos ter deixado uma imagem melhor. Mudar a nossa confiança, depois do que aconteceu na primeira parte desse jogo, pois deixamos o Servette impor o seu jogo e caímos nisso.
Presidente também disse que o Banza já treinou. Conta com o avançado?
- Treinou estes dois dias, está disponível e vai a jogo.
Disponível para o onze? Vai fazer mudanças nos jogadores devido à tal gestão que já mencionou?
- Está convocado. A existir mudanças, a do Víctor Gómez é uma situação que nos obriga a mexer, pois está castigado [expulso na última jornada de 2024/25]. A haver, não são tanto em função daquilo que foi a exibição, pois na segunda parte a equipa respondeu bem. As mudanças, a acontecer, são para a tal gestão mais física e não terão a ver com aquilo que os jogadores fizeram.
O que é que a equipa precisa de mudar para dar a tal resposta diferente, em relação ao jogo da última quinta-feira?
- Não nos apresentarmos da mesma forma, em termos da atitude, porque houve uma descida em relação a jogos anteriores. Queremos ser uma equipa que quer ter a bola, pressionar e se vamos perder mais bolas que o adversário e não respondermos a isso, tudo condiciona. Trabalhamos isso estes dois dias, também transportar mais a bola, no início da construção. Por muito trabalho que se faça, as condições de jogo são difíceis de replicar e os jogadores vão entrando em comportamentos que já conhecem, mais antigos.
Presidente revelou que o míster não contava com o André Horta. Como está a situação?
- Tive uma conversa direta com ele, houve manifestação de interesse do Olympiacos, mesmo antes de ter chegado. A partir desse momento, a construção do plantel foi sem contar com ele. O interesse não caiu, a negociação apenas refreou. Conheço as características e adaptam-se ao que gosto como jogador. No contexto da eventual saída, procurei outras soluções. Contexto mudou e terei de me adaptar. Fico extremamente contente se ele ficar.
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