Daniel Ramos: «Tentámos forçar erros ao Benfica, mas sofremos o segundo golo»

Treinador do Arouca considera que a sua equipa jogou bem e não se escondeu do jogo

O Benfica derrotou o Arouca por duas bolas a zero e assumiu a liderança do Grupo B da Taça da Liga. Em declarações 
à Sport Tv, Daniel Ramos referiu que, embora o Benfica tenha levado a melhor, a sua equipa tentou disputar o jogo sem medo.

«Nós tentámos, entrámos com o bloco organizado, sabíamos que podíamos usar as nossas armas mais à frente. Não sofrer era a prioridade, no sentido de a qualquer momento podermos fazer o golo e levar o jogo para a segunda parte para que, caso não conseguíssemos na primeira, tentássemos marcar na segunda. Depois surge o um a zero para o Benfica, mas a primeira oportunidade é nossa» disse Daniel Ramos. 

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O treinador dos arouquenses considera que o Benfica teve «mais bola na primeira parte, mas sem criar muitas oportunidades de golo», tendo o golo encarnado ditado o ritmo do resto da partida: «Tentámos arriscar, tentámos pressionar mais à frente e forçar erros ao Benfica. Com isso expusemo-nos mais atrás e, fruto disso, sofremos um golo. A equipa tentou estar mais subida, pressionar mais, andar mais perto da baliza do adversário, mas não foi possível marcar. O Benfica conseguiu depois também encontrar espaços e depois do segundo golo ficou mais complicado».

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Questionado sobre o desenho tático que as águias apresentaram, Daniel Ramos disse que «não estava  à espera, o normal seria o 442», mas realça que essa questão não afetou a sua equipa: «Já jogámos contra equipa com 3 centrais, nós tínhamos só de fazer o nosso jogo». O treinador falou ainda sobre a mensagem que tentou passar aos jogadores, e o que espera agora deles: «Independentemente do resultado hoje, disse-lhes que a prioridade é o campeonato, embora quiséssemos chegar à final four. Mas para ter bons resultados, temos de ser uma equipa que precisa de mais confiança e de ter mais bola. A equipa tentou, a espaços fizemos um bom trabalho, errámos, mas errámos a tentar, e isso é um bom sinal. Quando se esconde é que é mau sinal. Percebi que temos uma equipa que está a tentar, e esse tentar normalmente resulta em sucesso».