Daniel Ramos resignado: «Com penálti, além da inferioridade numérica, tivemos de correr riscos»
Daniel Ramos atento a um jogo do Arouca pelas pré-eliminatórias da Liga Conferência. Foto: Bildbyran/Imago.
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Daniel Ramos resignado: «Com penálti, além da inferioridade numérica, tivemos de correr riscos»

NACIONAL01.10.202321:00

Declarações do treinador após a derrota do Arouca frente ao Chaves (2-0) pela 7.ª jornada da Liga

Pouco depois de o Arouca não ter conseguido evitar uma derrota caseira ante o Chaves, Daniel Ramos mostrava-se resignado com o resultado, considerando que a expulsão de David Simão, a breves instantes do final da primeira parte, teve evidente influência no desfecho desfavorável para a sua equipa. «Como é óbvio, é fácil de ver. Para quem tem 70% de posse de bola, não estávamos a ter muitas oportunidades, mas estávamos a encostar o Chaves lá atrás, a ter o domínio e ganhar metros», analisou o treinador.

Insatisfeito com o desaire caseiro averbado, Daniel Ramos considera que o Arouca conseguiu «criar ocasiões de perigo, duas ou três que me lembro». «Apenas cedemos um contra-ataque perigoso. Estávamos por cima e, de um momento para outro, tudo muda, a expulsão foi o primeiro grande revés para nós,” lamentou o timoneiro arouquense, que além da expulsão precoce ainda teve de se ver perante outras contrariedades que ajudam a explicar o resultado (derrota por 0-2).

«Entrámos novamente a dominar, com bola, e um penálti faz-nos também ficar a perder, para além da inferioridade numérica e ainda mais riscos tivemos de correr e assumimo-los, a ter bola e a aproximarmo-nos muitas vezes da baliza do Desportivo de Chaves e praticamente não concedemos nada até ao segundo golo», insistiu, triste por sair sem pontos de um encontro no qual considera que a sua equipa até esteve por cima até que a expulsão de David Simão e, acima de tudo, o penálti que dá origem ao primeiro golo do adversário têm lugar.

Por fim, Daniel Ramos deixou mesmo uma mensagem para dentro, incluindo todos aqueles que fazem parte do plantel e restante estrutura profissional. «Isto tem de parar, depois sobra para todos: treinadores, jogadores e estrutura, andamos vários jogos a ter expulsões e três delas na primeira parte. É duro para uma equipa, ninguém resiste», conclui, aludindo às várias expulsões por parte do Arouca nas últimas semanas, nas quais o próprio também se inclui.