Nacional-Aves SAD, 3-1 Daniel Ramos: «Quem faz um golo a acabar a primeira parte não pode sofrer logo a seguir»
Técnico dos avenses até ressalvou a boa entrada da sua equipa e a reação à desvantagem dupla, mas lamentou a desconcentração no lance que ditou o 3-1 a favor do Nacional. Derrota «inglória», confessa
O Aves SAD prolongou a série de ausência de vitórias - o último triunfo para a Liga foi a 14 de setembro de 2024, na receção ao Rio Ave (1-0) - e na tarde deste domingo saiu derrotado do duelo com o Nacional (1-3), num encontro da 18.ª jornada da Liga, a primeira da segunda volta, que teve como palco o Estádio da Madeira, na Choupana.
Os avenses foram traídos por alguns lances de ineficácia, nomeadamente nos instantes iniciais da partida, e acabaram por ser (bastante) penalizados. Além disso, poucos segundos depois de terem reduzido a desvantagem, voltaram a permitir que os insulares tivessem dois golos à maior, dados que Daniel Ramos lamentou e que, na sua ótica, foram decisivos para o desfecho do jogo.
«Nos primeiros 15 minutos fomos a melhor equipa e fruto do que conseguimos fazer, quer com bola, quer na forma como condicionámos o jogo do Nacional, podíamos ter chegado à vantagem. Depois, e praticamente em duas situações, ficámos intranquilos quando há o penálti. Porque até aí o Aves SAD estava melhor. Sofremos o segundo golo quando já estávamos a arriscar e conseguimos em cima do intervalo marcar e sofrer. Quem faz um golo como nós fizemos quase a acabar a primeira parte não pode sofrer logo a seguir. O Nacional acabou por reagir bem à nossa entrada, mas houve exagero no resultado», começou por dizer o treinador, na zona de entrevistas rápidas da Sport TV.
Já na etapa complementar, adiantou também Daniel Ramos, os nortenhos voltaram a falhar na hora da verdade: «Na segunda parte arriscámos tudo e tivemos novamente mais bola, mais ascendente e excelentes oportunidades. Faltou-nos fazer o golo, tal como, por exemplo, no lance do penálti. Mas lutámos até final. Acabámos por perder de forma inglória porque trabalhámos muito bem. Mas fomos penalizados por erros e os erros pagam-se muito caro.»