Daniel Bragança sobre a braçadeira de capitão: «Foi igual, tens é mais responsabilidade»
Daniel Bragança com a medalha de campeão nacional pelo Sporting (Imago)

Daniel Bragança sobre a braçadeira de capitão: «Foi igual, tens é mais responsabilidade»

NACIONAL03.06.202418:00

Médio do Sporting revelou que não discursou para os seus colegas de equipa no balneário em nenhumas das quatro vezes que a teve, esta temporada

Apesar de não estar no topo da hierarquia de capitães do Sporting, nesta última temporada, Daniel Bragança usou a braçadeira em quatro partidas: frente ao Estrela da Amadora, Gil Vicente e, por duas vezes, contra o Farense, para o campeonato e para a fase de grupos da Taça da Liga.

Em entrevista ao canal do clube, ao lado de Ana Borges, o jogador de 25 anos explicou esses jogos foram iguais a todos os outros que disputou, apesar de ter sentido mais responsabilidade: «Já, mas não sou capitão. Não estou na hierarquia, eles é que não estavam todos (em campo). Não, foi igual, simplesmente tens de ter um bocadinho mais de responsabilidade dentro de campo, se acontecesse alguma coisa tens de ir falar com o árbitro.»

O médio revelou ainda que, quando foi capitão, não discursou para os seus companheiros antes do início da partida: «Não, não, não, dei o grito só. Normalmente fala sempre o Neto, o Seba, depois fala o Mister, já estava muita coisa falada, já não havia aquela necessidade de falar. Aproveitei o momento de não falar, dei só o grito e vamos jogar (risos).»

«Depende, o Seba fala muitas vezes, há outras vezes que não fala. Às vezes o Mister fala tudo ou o Neto, quando estamos ali a preparar as caneleiras, as meias, a apertar as botas. Aquela motivação final... qualquer um pode falar. Uns sentem-se mais à vontade, outros menos, mas isso faz parte», acrescentou.

Por fim, questionado se, caso falasse, preparava ou não o seu discurso, o português admitiu que sim: «Eu ensaiaria. Não em casa frente ao espelho, mas umas horas antes do jogo começava a pensar no que tinha de dizer e o que não tinha. Na entrevista rápida não tens tempo, mas também vais aí para falar do jogo.»

Já a capitã da equipa feminina revelou que não é hábito seu participar nesses discursos, mas que motiva as suas companheiras momentos antes da bola rolar e afirma que não é capitã por gosto, mas, precisamente, por responsabilidade: «Eu normalmente falo mais quando estamos no campo, dentro do balneário é normalmente só a Mariana (treinadora) a falar. Não é de gostar ou não gostar, às vezes o capitão é a voz do plantel.»