6 maio 2024, 00:26
Daniel Bragança: «Que os meus avós desfrutem de ver o neto ser duas vezes campeão pelo Sporting»
Médio dos leões enviou mensagem especial durante os festejos no autocarro dos leões
Médio do Sporting revelou que não discursou para os seus colegas de equipa no balneário em nenhumas das quatro vezes que a teve, esta temporada
Apesar de não estar no topo da hierarquia de capitães do Sporting, nesta última temporada, Daniel Bragança usou a braçadeira em quatro partidas: frente ao Estrela da Amadora, Gil Vicente e, por duas vezes, contra o Farense, para o campeonato e para a fase de grupos da Taça da Liga.
6 maio 2024, 00:26
Médio dos leões enviou mensagem especial durante os festejos no autocarro dos leões
Em entrevista ao canal do clube, ao lado de Ana Borges, o jogador de 25 anos explicou esses jogos foram iguais a todos os outros que disputou, apesar de ter sentido mais responsabilidade: «Já, mas não sou capitão. Não estou na hierarquia, eles é que não estavam todos (em campo). Não, foi igual, simplesmente tens de ter um bocadinho mais de responsabilidade dentro de campo, se acontecesse alguma coisa tens de ir falar com o árbitro.»
O médio revelou ainda que, quando foi capitão, não discursou para os seus companheiros antes do início da partida: «Não, não, não, dei o grito só. Normalmente fala sempre o Neto, o Seba, depois fala o Mister, já estava muita coisa falada, já não havia aquela necessidade de falar. Aproveitei o momento de não falar, dei só o grito e vamos jogar (risos).»
«Depende, o Seba fala muitas vezes, há outras vezes que não fala. Às vezes o Mister fala tudo ou o Neto, quando estamos ali a preparar as caneleiras, as meias, a apertar as botas. Aquela motivação final... qualquer um pode falar. Uns sentem-se mais à vontade, outros menos, mas isso faz parte», acrescentou.
Por fim, questionado se, caso falasse, preparava ou não o seu discurso, o português admitiu que sim: «Eu ensaiaria. Não em casa frente ao espelho, mas umas horas antes do jogo começava a pensar no que tinha de dizer e o que não tinha. Na entrevista rápida não tens tempo, mas também vais aí para falar do jogo.»
Já a capitã da equipa feminina revelou que não é hábito seu participar nesses discursos, mas que motiva as suas companheiras momentos antes da bola rolar e afirma que não é capitã por gosto, mas, precisamente, por responsabilidade: «Eu normalmente falo mais quando estamos no campo, dentro do balneário é normalmente só a Mariana (treinadora) a falar. Não é de gostar ou não gostar, às vezes o capitão é a voz do plantel.»