Cucurella escorregou, mas foi o Tottenham que tombou frente ao Chelsea
Cole Palmer celebra o quarto golo do Chelsea. Pedro Neto foi titular

Cucurella escorregou, mas foi o Tottenham que tombou frente ao Chelsea

'Spurs' começaram a vencer por 2-0, graças a duas escorregadelas do defesa, mas acabaram por perder por 3-4. Palmer bisou e assistiu, tudo na segunda parte

O Tottenham viu a sua vida facilitada e decidiu complicá-la. No dérbi frente ao Chelsea, os spurs estiveram a vencer por 2-0 mas acabaram por ser derrotados por 3-4. Uma grande exibição dos blues na segunda parte permitiu a reviravolta, ainda que as chuteiras de Cucurella tenham ameaçado deitar tudo a perder logo à partida...

Melhor início não podia pedir o Tottenham. Ao minuto 5, Cucurella escorregou, Brennan Johnson correu e serviu Solanke para o 1-0. Seis minutos depois, o espanhol volta a tombar e Kulusevski, com um disparo à base do poste, fez o segundo dos spurs. Cucurella trocava de chuteiras, mas, de repente, a equipa de Enzo Maresca, que teve Pedro Neto de início e João Félix e Renato Veiga a saírem do banco, tinham tarefa hercúlea.

Ainda assim, nada é impossível, especialmente com tanto tempo para jogar. A partida estava aberta, com oportunidades, ataques rápidos e duelos divididos. Bom para adeptos, mau para treinadores, que viam a partida imprevisível e partida. Desta vez, essa imprevisibilidade caiu para o lado do Chelsea: Jadon Sancho cortou para dentro, disparou e bateu Forster, com um remate a lembrar os seus melhores tempos. Este 2-1, fixado ao minuto 18, era o resultado ao intervalo.

No primeiro tempo, tirando num passe a soltar Nicolás Jackson e com um remate de meia distância, pouco se havia visto de Cole Palmer. O diferenciado criativo do Chelsea viria a aparecer na segunda parte, com dois recordes destroçados e influência direta no resultado. Os visitantes, atrás do prejuízo, entraram muito melhor no segundo tempo e, com uma entrada desastrada de Bissouma sobre Caicedo, veio o penálti, que Palmer tratou de converter no 2-2. A barreira do Tottenham vinha caindo e, ao minuto 73, sofreu pesado golpe: um bailado de Palmer acabou com Enzo Fernández a disparar de primeira para assegurar a reviravolta.

No desespero, o Tottenham pressionou a baliza de Robert Sánchez, deixando a sua... desprotegida. Palmer segurou, foi derrubado, novamente de forma pouco ponderada, agora por Sarr, e tratou de converter novo penálti. Foi o 12.º que aproveitou sem falhar nenhum, mais um que Yaya Touré, que detinha o recorde, e tornou-se no jogador com mais contribuições diretas para golo num ano civil da história do Chelsea, com 37.

Son ainda reduziu, mas já sem tempo para mais. Mais um tombo, desastroso e desastrado, do Tottenham. O Chelsea continua a surpreender tudo e todos e está, agora, em segundo lugar.