SC Braga-Servette, 0-0 Combatividade estava no banco com El Ouazzani e Gabri (destaques)
Avançado marroquino fez bastante nos minutos que esteve em campo e foi protagonista neste nulo; extremo espanhol teve cruzamentos venenosos e parte fácil para cima dos adversários; Víctor Gómez também se destacou na lateral-direita
Melhor em campo - El Ouazzani (nota 6)
O avançado marroquino pode não ter o estilo mais ortodoxo, mas tem uma entrega de fazer inveja a muitos. A equipa ganhou outra alma com o seu trabalho e foi crescendo às custas do envolvimento do seu ponta-de-lança em todos os lances, já que não dá um, sequer, por perdido. Entrou cheio de vontade e foi fazendo a cabeça em água aos defesas do Servette. Muito interventivo e, por vezes, impetuoso, tanto que levou logo um cartão amarelo. No entanto, deu um sinal de combatividade para os companheiros e teve um dos lances mais perigosos, numa jogada de insistência.
6 Matheus – O experiente guarda-redes abriu o encontro com uma bela defesa e, ainda nos minutos iniciais, quebrou o ímpeto dos suíços ao pedir assistência de forma astuta. Não foi colocado muito à prova, pois os remates dos adversários foram saindo ao lado.
6 Victor Gómez – O lateral-direito mostrou-se muito disponível para subir pelo corredor e foi dando uma boa opção de passe para os seus companheiros. Especialmente na segunda parte conseguiu bons cruzamentos, mas quase nenhum foi correspondido. Dos melhores do lado bracarense.
5 Arrey-Mbi – Não tem o mesmo estatuto, nem a segurança com que o seu companheiro de setor se apresenta, mas não complicou. A capacidade física também impressiona e impôs-se várias vezes perante os adversários. A saída de bola, sem medo e descomplexada foi, igualmente, algo surpreendente e bom de se ver.
5 Niakaté – Mais um jogo bem conseguido, por parte do central maliano. Muito seguro e com cortes importantes, na maioria devido ao bom posicionamento. Ainda teve um par de cortes essenciais, já perto do final do encontro.
5 Adrián Marín – Bem nos aspetos técnicos, como passe, receção e cabeceamneto, mas perdulário no fator tático, ao deixar-se ultrapassar em algumas ocasiões de perigo dos suíços. O lateral-esquerdo perdeu gás com avançar do relógio e até deu a ideia que ainda não está no pleno das suas capacidades físicas.
5 João Moutinho – Sem fulgor e com pouca intervenção no jogo dos bracarenses, no primeiro tempo. Bem melhor na etapa complementar, com mais passes verticais, a arriscar mais e, claro, mais presente. No entanto, o médio português não esteve, claramente, ao nível habitual.
4 Rodrigo Zalazar - Uma primeira medíocre do médio uruguaio, sem o rasgo habitual e a perder várias bolas, sendo que algumas em zonas proibitivas. Ainda foi protagonista, na 2.ª parte, de um bom momento na área dos suíços, mas o guarda-redes impediu o sucesso ao médio. Acabou por ser admoestado com um amarelo, já depois do apito final, por protestos.
5 Roger Fernandes – Muito mexido na primeira, mas um pouco inconsequente, sem conseguir tomar a melhor decisão em várias ocasiões. Uma boa iniciativa no início da segunda parte, sacudindo a monotonia na exibição dos minhotos. No entanto, insuficiente para Daniel Sousa que o retirou pelo minuto 70.
5 Ricardo Horta – O capitão acompanhou os restantes companheiros, pois não apareceu em jogo na primeira parte. Até teve uma boa bola, dentro da área dos suíço, mas não deu a melhor sequência ao lance. No segundo tempo não melhorou e voltou a estar escondido, acabando mesmo por sair.
5 Bruma – Sem aparecer. Para um jogador que tem na velocidade e técnica os seus pontos fortes, o extremo nem sequer esboçou um arranque ou algo diferenciado. Bem abaixo do que consegue fazer. Pelos 82 minutos teve uma boa ocasião, mas o remate de pé esquerdo saiu ao lado.
5 Roberto Fernández – Estreia a titular com 45 minutos quase sem tocar na bola… Não foi o jogo mais feliz para o avançado espanhol, tendo saído aos 70 minutos. Um mau início perante os seus adeptos.
6 Gabri Martínez - Um extremo que não tem problemas e colocar a bola na área, nem precisa de muito adornos ou domínios, pois prefere causar incerteza na defesa contrária, com bolas tensas. Tal como aconteceu no jogo anterior, o extremo espanhol está a dar indicações a Daniel Sousa de que merece uma oportunidade de início.
- João Marques - Praticamente não tocou, o médio que chegou no Estoril não teve tempo para mostrar qualquer coisa ao treinador, passando completamente ao lado.