Chelsea perdeu 411 mil euros por dia nos últimos 10 anos (e não ficará por aqui)
Nos últimos 10 anos, o Chelsea registou uma perda de 1,5 mil milhões de euros a nível operacional. Por outras palavras, ao longo da última década, o clube perdeu 411 mil euros por dia.
Este gasto conheceu novos níveis desde 2022, quando um consórcio liderado por Todd Boehly e pela Clearlake Capital comprou o Chelsea a Roman Abramovich (por 4,9 mil milhões de euros).
Olhando para cada uma das épocas entre 2021/22 e 2023/24, o clube perdeu €224 milhões na primeira, €218 milhões na segunda e €213 milhões na última. Valores que, à primeira vista, parecem violar as regras de sustentabilidade financeira da Premier League.
Então, por que é que os blues não só não foram castigados (como aconteceu a Everton e Nottingham Forest na época passada, com a perda de pontos), como também podem continuar a investir avultadas quantias de dinheiro?
Explorar lacunas
Para equilibrar as contas do clube, Todd Boehly tem utilizado várias estratégias, entre as principais foi a venda da equipa feminina à empresa BlueCo, detida em parte pelo empresário e pertencente ao mesmo grupo de investidores que controla a Clearlake Capital.
Noutra movimentação semelhante, o clube vendeu também dois hotéis à BlueCo, em dois negócios que, nas contas oficiais do clube, caem sobre a a secção de «lucros na alienação de subsidiárias».
Deste modo, como o The Athletic reporta, este tipo de negócios permite que o Chelsea não só cumpra as regras de sustentabilidade financeira da liga inglesa, como também tenha margem para continuar a investir na equipa de futebol. E assim deverá continuar.
Nas últimas duas épocas, o Chelsea recebeu mais financiamento por parte dos donos do que qualquer clube da Premier League (923 milhões de euros, o clube mais próximo é o Aston Villa, com 314 milhões de euros). E com os investimentos realizados em Geovany Quenda e Dário Essugo, por exemplo, o Chelsea não dá sinais de abrandar na sua estratégia de recrutamento.
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