Chaves: objetivos desportivos são a prioridade, renovações ficam para mais tarde
Héctor Hernández é o melhor marcador do Chaves esta temporada. (Foto: Pedro Sarmento Costa/Lusa)

Chaves: objetivos desportivos são a prioridade, renovações ficam para mais tarde

NACIONAL15.02.202418:32

Steven Vitória, Cafú Phete, Carraça, Rúben Ribeiro e Héctor Hernández estão em final de vínculo; Hugo Souza e Dário Essugo estão emprestados; SAD debruçar-se-á sobre todos estes processos, mas o foco está totalmente virado para o que falta jogar na presente temporada e na permanência na Liga

O momento do Chaves requer todos os cuidados e, como tal, é tempo de fortalecer ainda mais o espírito de grupo para que o plantel às ordens de Moreno possa estar totalmente focado no principal objetivo para esta temporada: a permanência no principal escalão do futebol português.

A 13 jornadas do final da Liga, o emblema flaviense está no último lugar da tabela classificativa, com 14 pontos conquistados, estando já a seis do 16.º lugar (posto que dá acesso ao play-off de permanência/descida, diante do 3.º classificado da Liga 2) e a sete do 15.º posto, o primeiro que garante a manutenção na elite.

Significa isto que a reta final do Campeonato para o Chaves terá mesmo de ser à... valente transmontano. Os jogos que aí vêm serão, como se convencionou chamar-se nestes momentos, autênticas finais, mas A BOLA sabe que a cúpula diretiva dos flavienses está totalmente convicta de que jogadores e equipa técnica vão conseguir dar a volta aos acontecimentos e levar o barco a bom porto. O desafio é tremendo, mas em Trás-os-Montes a palavra desistir não existe. Há que lutar, dignificar a camisola do clube mais representativo da região e no final... far-se-ão as contas.

Ora, perante o exposto, está fácil de ver que os próximos três meses irão incidir apenas no trabalho diário do plantel e, por consequência, nos jogos que o Chaves terá pela frente até final da competição. 

O calendário não se afigura fácil, é um facto, mas são vários os exemplos de temporadas anteriores em que equipas em situação delicada e com um rol de encontros de elevado grau de dificuldade pela frente conseguiram dar a volta ao texto e acabaram a época a sorrir. E é precisamente essa realidade que o Chaves também quer viver em 2023/2024.

Olhemos, então, aos 13 jogos que faltam disputar aos comandados de Moreno Teixeira: Boavista (casa), Estrela da Amadora (fora), Arouca (casa), Gil Vicente (fora), Vitória de Guimarães (casa), Benfica (fora), Portimonense (casa), Vizela (fora), Estoril (casa), Casa Pia (fora), FC Porto (casa), Famalicão (casa) e Sporting (fora). A tarefa prevê-se hercúlea, mas no futebol, já se sabe, não há impossíveis...

Sendo este(s) o(s) desafio(s) futuro(s), não há tempo, neste momento, para pensar noutras questões relacionadas com a gestão de ativos, nomeadamente os casos relacionados com os jogadores em final de contrato.

É um facto que há vários jogadores cujo vínculo com o clube termina no final da presente temporada, mas essas situações só serão tratadas no seu devido tempo. Para já, a SAD flaviense quer tranquilidade absoluta e um grupo blindado na perseguição do objetivo delineado: a manutenção.

Steven Vitória, Cafú Phete, Carraça, Rúben Ribeiro e Héctor Hernández são os elementos que estão em final de contrato, sendo que todos eles têm extrema importância no plantel, tanto dentro das quatro linhas, como também no balneário. É crível que os dirigentes dos valentes transmontanos estejam interessados nas respetivas renovações e, dessa forma, as conversações deverão avançar quando a época estiver a chegar ao seu final. 

Hugo Souza e Dário Essugo são casos distintos

Além dos cinco jogadores que pertencem ao clube e cujo contrato está a chegar ao fim, há também outros dois dossiês que terão de ser analisados a seu devido tempo, mas que, ainda assim, são duas situações diferentes: Hugo Souza e Dário Essugo.

Tanto o guarda-redes brasileiro como o médio português estão no Chaves por empréstimo de Flamengo e Sporting, respetivamente, e só no final da temporada serão tomadas decisões sobre estas matérias.

No que concerne a Hugo Souza, e ao contrário de algumas informações colocadas recentemente a circular, A BOLA está em condições de garantir que Flamengo e Chaves não se encontram (pelo menos para já...) a negociar a transferência do guarda-redes. O nosso jornal sabe que no acordo de cedência está contemplada uma opção de compra de um milhão de euros por 50% do passe, mas também neste caso só quando a época terminar é que a SAD flaviense irá avaliar a situação.

Dário Essugo, que também está emprestado aos valentes transmontanos, neste caso pelo Sporting, deverá regressar a Alvalade no início de 2024/2025. A ideia da cedência foi, precisamente, dar minutos ao jovem médio para que, na próxima temporada, Essugo possa ser voltar a fazer parte do plantel dos leões e afirmar-se em definitivo no clube onde se formou. Para já, a realidade do número 14 é em Trás-os-Montes, onde parece já ter assegurado um lugar no onze de Moreno. E o técnico agradece este aumento de qualidade na intermediária...

Noutro âmbito, e no que concerne à preparação do encontro diante do Boavista, agendado para as 15.30 horas deste sábado, o treinador flaviense continua apenas privado de Pedro Pinho.

O médio mantém-se entregue aos cuidados do departamento médico e é, até ao momento, a única baixa garantida para a receção às panteras.

O plantel dos valentes transmontanos realiza esta sexta-feira de manhã o último treino da semana, sendo que depois disso, às 12 horas, Moreno estará na sala de Imprensa para projetar a partida da 22.ª jornada da Liga.