4 novembro 2023, 20:19
«Uma águia sem asas não consegue voar», a crónica do Chaves-Benfica
Três centrais confirmam uma equipa mais equilibrada; com bola, o Benfica tem, apenas, um futebol redundante, pasmado, longe do golo
Nunca os valentes transmontanos venceram o Benfica na condição de visitantes; o melhor que conseguiram foi dois empates - e no antigo Estádio da Luz, há mais de 35 anos!; no atual recinto das águias, para a Liga, quatro jogos... quatro derrotas
Jogar no Estádio da Luz quase nunca deixa boas recordações ao Chaves. Nem no atual recinto encarnado... nem no antigo.
Falamos, claro está, de jogos a contar para o principal escalão do futebol português. Até porque estamos na antecâmara de mais uma visita dos valentes transmontanos à capital, neste caso, ao reduto do atual campeão nacional.
No registo dos duelos entre as duas equipas no anfiteatro encarnado, para a elite nacional, reforce-se, encontram-se 17 jogos. Sendo que o saldo é amplamente favorável ao Benfica, que contabiliza 15 triunfos. Os outros dois jogos saldaram-se em empates, o que significa que o Chaves nunca venceu as águias fora do seu recinto.
E para encontrarmos esses dois referidos empates temos de recuar mais de 35 anos! Curiosamente, os dois pontos somados pelos valentes transmontanos nessas partidas foram em épocas consecutivas: 1986/1987 (0-0) e 1987/1988 (1-1). Raúl Águas era o treinador do Chaves em ambas as ocasiões, John Mortimore, na primeira época, e Toni, na segunda, orientavam o Benfica.
E tudo isto, claro está, no antigo Estádio da Luz. Depois disso, ainda no palco em questão e, já depois, no atual recinto encarnado, a viagem de regresso a Trás-os-Montes foi sempre feita com... uma derrota na bagagem.
E o peso dos números ganha ainda maior dimensão se olharmos ao resultado da época passada: 5-0. David Neres, Grimaldo, Gonçalo Ramos, Petar Musa e Rafa apontaram os tentos da goleada da formação que já era orientada por Roger Schmidt. Vítor Campelos, note-se, era o treinador dos flavienses.
A título de curiosidade, atente-se no onze que o Chaves apresentou no dia 29 de outubro de 2022, jogava-se, então, a 11.ª jornada: Paulo Vítor; João Correia, Nélson Monte, Steven Vitória e João Queirós; Guima, João Teixeira e João Mendes; Jonny Arriba, Héctor Hernández e Issah Abass. Do banco de suplentes saltaram ainda Euller, Juninho, Luther Singh, Benny e Eduardo Borges.
Dessa equipa, acrescente-se, apenas Steven Vitória, Guima, Héctor Hernández e Benny continuam em Trás-os-Montes, pelo que a cara dos flavienses no duelo da próxima sexta-feira será completamente diferente. Até no banco de suplentes, onde o treinador agora é Moreno Teixeira.
Já na temporada em curso, recorde-se, o Benfica venceu no Estádio Engenheiro Manuel Branco Teixeira, em Chaves. À 10.ª jornada, no dia 4 de novembro de 2023, Fredrik Aursnes e João Mário (de penálti) apontaram os golos do triunfo das águias.
4 novembro 2023, 20:19
Três centrais confirmam uma equipa mais equilibrada; com bola, o Benfica tem, apenas, um futebol redundante, pasmado, longe do golo