Estrutura flaviense pretende minimizar ao máximo o desgaste dos jogadores no longo trajeto entre Trás-os-Montes e o Algarve; Guima é a mais recente dúvida para Moreno
Não sendo inédito, não é, pelo menos, muito comum: o Chaves vai fazer a viagem para Portimão de avião.
Os flavienses defrontam, no sábado, o Portimonense, numa partida que diz respeito à 11.ª jornada da Liga, sendo que a longa distância entre Trás-os-Montes e o Algarve (cerca de 700 quilómetros por via terrestre) levou a que os dirigentes do Chaves optassem por poupar os jogadores ao desgaste inerente a uma viagem de autocarro tão extensa e, dessa forma, optassem pela deslocação por via aérea.
O plantel orientado por Moreno treinará, na manhã desta sexta-feira, no complexo desportivo do clube, seguindo depois viagem para o Porto, de onde deslocará, do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, rumo ao Algarve.
Relativamente ao duelo frente aos algarvios, o técnico dos valentes transmontanos tem mais uma dúvida no seu planeamento estratégico: Guima não se treinou esta quinta-feira (em gestão de esforço) e só amanhã ficará a saber se está, ou não, apto para entrar nas contas de Moreno.
Mas se no caso de Guima estamos na presença de uma incógnita, já no que concerne a Habib Sylla e a Pedro Pinho parecem não restar dúvidas. O lateral-direito costa-marfinense e o médio português, ambos lesionados, voltaram a não treinar com os restantes companheiros na sessão de hoje e, dessa forma, estão riscados da partida com a formação algarvia. O mesmo acontece, de resto, com Paulo Victor, sendo que, no caso do avançado brasileiro, a justificação para a sua ausência prende-se com o jogo de suspensão que vai ter de cumprir, isto depois de ter completado uma série de cinco cartões amarelos no Campeonato.
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Mas se no relvado haverá baixas no seio do plantel do Chaves, no banco de suplentes... também. Moreno Teixeira, expulso, devido a protestos, no encontro da jornada anterior, diante do Benfica, viu, esta quinta-feira, o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol aplicar-lhe um jogo de suspensão e, como tal, o técnico flaviense não poderá comandara equipa no banco - essa missão deverá, ao que tudo indica, ficar confiada ao adjunto Luís Morgado, que é portador do nível IV exigido pelos regulamentos para poder constar da ficha de jogo como treinador principal.