Técnico dos 'canarinhos' não se foca no nome do adversário nem no 'timing' em que defronta cada um deles; aponta a um «processo de crescimento» que visará a integração progressiva dos vários reforços
Começou com o pé esquerdo a temporada do Estoril, que na jornada inaugural da Liga foi goleado pelo Santa Clara (1-4) e procura na segunda ronda a oportunidade de corrigir esse resultado e melhorar a imagem deixada nessa partida. O adversário que se segue não augura facilidades – o Vitória de Guimarães soma por vitórias todos os encontros oficiais que até agora disputou – mas Ian Cathro não desmoraliza.
Na antevisão ao embate agendado para este domingo, pelas 18 horas, no Estádio D. Afonso Henriques, o técnico dos canarinhos, que ao contrário do que sucedeu na receção aos açorianos já poderá sentar-se no banco a orientar a sua equipa, não se escuda no calendário para procurar eventuais oportunidades. «Não é uma coisa com que percamos muito tempo, ver se esta pode ser uma boa oportunidade ou se é mais difícil ou não», garantiu.
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«[O calendário] É o que é e preparamo-nos da mesma maneira, sabendo que estamos numa fase de muito trabalho, muita coisa nova e a mexer, e ainda estamos a construir o nosso plantel para termos o grupo equilibrado para irmos atrás do que queremos fazer esta época», argumentou Cathro, que não concentra a sua atenção apenas no imediato e aponta a um processo a longo prazo.
«Além de pôr o foco no primeiro jogo e no segundo, estamos num processo em que estamos a construir o plantel e a trabalhar num processo que é diferente, sou um treinador novo aqui, com uma equipa técnica nova, e estamos num processo de crescimento. Uma coisa é ter este crescimento durante a pré-época, mas hoje em dia a realidade de muitos clubes em Portugal e no mundo inteiro é continuar este processo no início da competição», explicou.
Um «processo» que nos últimos dias promoveu a chegada de reforços como Jordan Holsgrove, Xeka, Isra Salazar e João Carvalho, que Ian Cathro pretende integrar de forma progressiva e segura. «Alguns vêm de uma pré-época feita noutro clube, alguns estavam sem clube e vieram, já são situações muito diferentes. Temos de trabalhar bem e de uma forma individual com cada um e, pouco a pouco, veremos quando eles podem integrar», informou, por fim.