Boavista Caso Reggie Cannon segue para os tribunais e para a FIFA
O Boavista vai avançar para os tribunais comuns e para a FIFA na tentativa de lhe ver reconhecida razão no processo contra Reggie Cannon.
O lateral-direito norte-americano rescindiu unilateralmente a ligação contratual que expirava apenas em 2025 — ou seja, tinha mais duas épocas de vínculo —, alegando ordenados em atraso, ação que, de imediato, foi contestada pelos boavisteiros.
Este caso seguiu para a Comissão Arbitral Paritária (CAP), que, no entanto, não possui competências para avaliar o fundamento ou a prova do processo, tão só os seus aspetos formais. Terá sido, então, verificado que Reggie Cannon cumpriu os trâmites burocráticos — apenas isso — para se desvincular das panteras, resposta que a CAP habitualmente profere em situações semelhantes, de forma a permitir que o atleta se possa vincular a outro emblema.
O Boavista já acionou outros mecanismos de contestação à rescisão unilateral de Reggie Cannon e avançará com o litígio para os tribunais comuns e para a FIFA, pois entende que a relação laboral não foi, pela sua parte, beliscada.
Esta convicção dos axadrezados ficou patente a 28 de junho último através de uma carta enviada a Reggie Cannon, à Federação Portuguesa de Futebol (FPF), à Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), dando conhecimento da situação e da documentação que serve de apoio à sua pretensão.