Islândia Caso de agressão sexual gera demissão em bloco
Os membros do comité executivo da Federação Islandesa de Futebol apresentaram a demissão em bloco, na sequência do escândalo que colocou em causa a sua conduta, acusados de encobrirem um caso de alegada agressão sexual por parte do internacional Kolbeinn Sigthorsson, avançado de 31 anos que soma 26 golos em 64 jogos pela seleção e que atualmente joga no IFK Gotemburgo, na Suécia, depois de já ter representado clubes como Ajax, Galatasaray e Nantes.
O primeiro a renunciar ao cargo foi o presidente, Gudni Bergsson, seguindo-se os restantes 16 membros do comité, após uma reunião de emergência que durou perto de cinco horas, cedendo à pressão dos clubes e dos adeptos, conforme reconhecido através de comunicado.
Thórhildur Gyda Arnarsdóttir, de 25 anos, revelou à televisão estatal que tinha apresentado uma queixa por assédio e abuso sexual por parte de um jogador da seleção, numa discoteca em Reiquiavique, em setembro de 2017. A alegada vítima não revelou o nome do internacional, mas a imprensa do país não tardou a noticiar que se tratava de Kolbeinn Sigthorsson. Ainda segundo Thórhildur Gyda Arnarsdóttir, o jogador pediu depois desculpa e deu-lhe dinheiro como compensação, embora também sem revelar a quantia. A Federação Islandesa terá tido conhecimento do caso e optou por tentar mantê-lo em segredo.