Portistas defendem que em causa estão «atos que ferem gravemente a verdade desportiva das competições»
Em comunicado, o FC Porto reagiu à condenação, em primeira instância, do empresário César Boaventura a 3 anos e 4 meses de prisão, com pena suspensa, por corrupção ativa e aliciamento a três jogadores do Rio Ave antes de um jogo contra o Benfica e exigiu que uma ação veemente da «justiça desportiva» por considerar que «em causa estão atos que ferem gravemente a verdade desportiva das competições e que contribuem para alimentar suspeições sobre o que determinou a classificação do campeonato na época em que foram cometidos.»
Agente foi condenado a 3 anos e 4 meses de prisão, com pena suspensa, depois de ter sido considerado culpado por três crimes de corrupção ativa, a três jogadores do Rio Ave, na época 2015/16
«A condenação em primeira instância de César Boaventura por três crimes de corrupção no desporto cometidos a favor do Benfica é uma mancha na história do futebol português. Por não ser verosímil que tais ações tenham resultado exclusivamente da vontade individual do condenado, exige-se que a justiça desportiva os avalie devidamente, apure responsabilidades e aja em conformidade», lê-se no comunicado dos portistas.
O comunicado na íntegra:
Em causa a condenação por corrupção a favor do Benfica:
«A condenação em primeira instância de César Boaventura por três crimes de corrupção no desporto cometidos a favor do Benfica é uma mancha na história do futebol português. Em causa estão atos que ferem gravemente a verdade desportiva das competições e que contribuem para alimentar suspeições sobre o que determinou a classificação do campeonato na época em que foram cometidos. Por não ser verosímil que tais ações tenham resultado exclusivamente da vontade individual do condenado, exige-se que a justiça desportiva os avalie devidamente, apure responsabilidades e aja em conformidade.»
Carlos Melo Alves afirma que o agente «não reagiu bem» à sentença; revela que o arguido não esteve presente na leitura do acórdão por motivos de doença