Caso Boaventura: FC Porto exige ação da justiça desportiva
César Boaventura. (Imagem: Sérgio Miguel Santos ASF)

Caso Boaventura: FC Porto exige ação da justiça desportiva

NACIONAL14.02.202419:00

Portistas defendem que em causa estão «atos que ferem gravemente a verdade desportiva das competições»

Em comunicado, o FC Porto reagiu à condenação, em primeira instância, do empresário César Boaventura a 3 anos e 4 meses de prisão, com pena suspensa, por corrupção ativa e aliciamento a três jogadores do Rio Ave antes de um jogo contra o Benfica e exigiu que uma ação veemente da «justiça desportiva» por considerar que «em causa estão atos que ferem gravemente a verdade desportiva das competições e que contribuem para alimentar suspeições sobre o que determinou a classificação do campeonato na época em que foram cometidos.»

César Boaventura condenado por corrupção ativa

14 fevereiro 2024, 16:05

César Boaventura condenado por corrupção ativa

Agente foi condenado a 3 anos e 4 meses de prisão, com pena suspensa, depois de ter sido considerado culpado por três crimes de corrupção ativa, a três jogadores do Rio Ave, na época 2015/16

«A condenação em primeira instância de César Boaventura por três crimes de corrupção no desporto cometidos a favor do Benfica é uma mancha na história do futebol português. Por não ser verosímil que tais ações tenham resultado exclusivamente da vontade individual do condenado, exige-se que a justiça desportiva os avalie devidamente, apure responsabilidades e aja em conformidade», lê-se no comunicado dos portistas. 

O comunicado na íntegra: 

Em causa a condenação por corrupção a favor do Benfica:

«A condenação em primeira instância de César Boaventura por três crimes de corrupção no desporto cometidos a favor do Benfica é uma mancha na história do futebol português. Em causa estão atos que ferem gravemente a verdade desportiva das competições e que contribuem para alimentar suspeições sobre o que determinou a classificação do campeonato na época em que foram cometidos. Por não ser verosímil que tais ações tenham resultado exclusivamente da vontade individual do condenado, exige-se que a justiça desportiva os avalie devidamente, apure responsabilidades e aja em conformidade.»