Carreras, Rafa e o sofrimento para vencer no final: tudo o que disse Schmidt no final do Vizela-Benfica
O Benfica venceu esta quinta-feira o Vizela, por 2-1, e está nas meias-finais da Taça de Portugal; conheça a análise do treinador das águias ao que se passou no jogo
Que comentário lhe merece este jogo em que a sua equipa acabou por vencer com algum sofrimento no final?
— Começámos muito bem, criámos muitas oportunidades, infelizmente não aproveitámos esses momentos. Depois de marcarmos o segundo golo parecia o final do jogo, mas por vezes é assim, o adversário marca, dá tudo e tens de lutar até final para vencer. Tivemos muitas oportunidades para marcar mais que dois golos. Podíamos ter marcado antes e decidido logo no início, tivemos excelentes oportunidades, marcámos o segundo e depois, do nada, eles fizeram o 2-1. Isto é um jogo da Taça, temos sempre de respeitar o adversário, especialmente quando o resultado não é 100% claro.
Que lhe pareceu a exibição de Álvaro Carreras e o que espera da meia-final com o Sporting?
— O Álvaro esteve bem, especialmente na primeira parte, em que teve bons momentos no ataque, foi um bom primeiro jogo a começar como titular. Ele tem muita confiança. Agora temos de desenvolvê-lo passo a passo. A meia-final ainda está longe, há muitos jogos pelo meio.
Pensa que foi penálti aquele lance com Rafa?
— Não vi o lance na televisão ainda, não sei...
Começou um ciclo para o Benfica de três jogos em oito dias...
— Não é nada de novo para nós.… estamos felizes por ter estes encontros, significa que não estamos a jogar só na Liga. Sabemos que é um desafio, temos de ser sempre profissionais e recuperar entre cada jogo, especialmente quando temos dois jogos importantes como este com o Vizela e o próximo contra o Vitória, é um desafio, mas vamos estar prontos.
Já sente vantagem a atacar com Carreras, na transição?
— Depende do adversário. O Vizela defendeu muito atrás, tivemos muito tempo e bola perto da área do Vizela, acho que não teve tanto a ver com o tipo de jogadores, mas com os adversários, especialmente quando são muito compactos e precisamos de laterais ofensivos. O Álvaro esteve bem, o Morato também, os dois são capazes de jogar como nós queremos que os laterais joguem.