Treinador do SC Braga ficou, ainda assim, orgulhoso dos seus jogadores
O SC Braga teve entrada imponente, claramente à procura do golo cedo. A ideia era prevenir o desgaste que se viu depois?
— Sem dúvida. Tivemos uma entrada fortíssima, com 20 minutos galopantes, num ritmo alto e a intenção era essa. Porque já sabíamos que a energia não era a máxima. Mas era a que tinhamos. Os jogadores foram afoitos, rápidos, correram muito, mas tínhamos de ter feito o golo aí. Era marcar logo de início. Depois o Gil soube aproveitavr o desgaste e teve as duas melhores oportunidades. O desgaste já vem de trás, dos muitos jogos, não foi só Viena. E mesmo assim arriscámos com dois avançados, mas em função do cansaço a equipa começou a partir-se. Tentámos corrigir, procurámos até ao limite, mas não conseguimos.
No intervalo, mesmo com tantas contrariedades, o que pediu?
— As contrariedades, sim, são muitas. Perdemos Zalazar para este jogo, Niakité só utilizaríamos em caso extremo. Depois há jogadores que chegaram e quase não se treinaram.Não só o Yuri. Mas já sabemos que é isto que acontece no enquadramento de quinta-feira, domingo, quinta-feira, domingo. Muito orgulho nos meus jogadores que deram tudo e foram até à última gota de suor.
Desgaste europeu notou-se num SC Braga que quis resolver cedo, adivinhando o que aí vinga: 15 minutos altamente intensos, seguidos de enorme queda. O Gil acreditou e foi mais perigoso, mas não teve eficácia
Esta paragem de duas semanas para as seleções funcionará uma espécie de pré-época que não teve, pois entrou já com o comboio em andamento?
— Agora, é recuperar os jogadores e dar-lhes descanso. Estao superfatigados, o que é normal. Será o tempo necessário para descansar primeiro e, com energias renovadas, começar a preparar o ataque aos próximos ciclos.