Carlos Carvalhal: «Não vou pedir a ninguém para faltar ao trabalho»

Carlos Carvalhal lamenta a hora do jogo (15.30), mas espera que os adeptos venham apoiar a equipa; técnico aprecia a capacidade ofensiva do Bodo/Glimt e apela a um SC Braga competente para poder conquistar os três pontos

Carlos Carvalhal, treinador do SC Braga, fez a antevisão ao encontro com o Bodo/Glimt, esta quarta-feira, para a 3.ª ronda da Liga Europa, às 15.30 horas, num horário em que normalmente as pessoas estão a trabalhar e o técnico lamentou esse facto, apesar de não poder fazer nada quanto isso, brincando um pouco com a situação.

«Não vou pedir a ninguém para faltar ao trabalho, mas sim aos patrões que libertem os adeptos para poderem vir ao jogo. Gostaríamos que tivessem muitos adeptos presentes. O horário não é o melhor, mas temos a certeza absoluta que quem vier, vem para apoiar a equipa», mencionou o técnico na antevisão à receção ao Bodo/Glimt, para a 3.ª ronda da Liga Europa, deixando elogios ao adversário.

«Prevê-se um jogo difícil, pois é uma equipa muito competente que tem o mesmo treinador há seis épocas e que está no final da sua temporada, por isso está bem oleada. Temos de ser muito inteligentes a abordar este adversário, tem os seus pontos fortes e temos de procurar as suas debilidades. Durante a semana, a equipa demonstrou confiança e isso é importante, pois com todo o respeito pelo Bodo/Glimt queremos a vitória amanhã.»

O treinador dos guerreiros destacou ainda pontos específicos e lembrou aquilo que os noruegueses fizeram ao FC Porto.

«Uma equipa muito forte em diversos momentos do jogo, compacta a defender, joga em losango e pressiona bem. Muito forte em transições ofensivas, como vimos no jogo com o FC Porto, também é boa na bola parada. Não vou dizer que é uma equipa completa, mas é uma equipa complicada. Temos de ter um dia à Braga para podermos levar os três pontos neste jogo», alertou Carvalhal que desvalorizou a falta de golos dos avançados do plantel.

«A nossa missão é vencer jogos, a equipa quer isso, quem faz os golos é irrelevante, podendo ser os médios ou os extremos. Já o El Ouazzani e o Roberto Fernández, no último jogo tiveram infelicidade, com cada um a enviar bolas aos ferros, esses momentos, por vezes, podem trazer confiança e penso que passa por aí, ganhar confiança para que possam ser ainda mais importantes para a equipa, pois têm trabalhado bem nesse sentido.»