Carlos Carvalhal: «Na parte inicial tivemos felicidade»
Treinador dos guerreiros admitiu que os primeiros minutos correram a favor da sua equipa; técnico deixou elogios aos seus jogadores pela forma como deram a volta ao resultado e lamentou a falta de eficácia
Carlos Carvalhal, treinador do SC Braga, assumiu que a sorte esteve do lado da sua equipa, com as incidências dos primeiros minutos da partida. Apesar dos erros individuais, o técnico referiu que Bambu fez um bom jogo, assim como toda a equipa que reagiu muito bem ao golo sofrido. André Horta estreou-se e o treinador, de 58 anos, gostou do que viu.
Na antevisão disse que o Rapid Viena era um osso duro de roer. Confirma?
- Esperávamos um jogo difícil e confirmou-se. Na parte inicial tivemos felicidade, não só pela oportunidade flagrante que falham, mas também pela expulsão. Sofremos o golo, mas reagimos bem e conseguimos dar a volta, porém devíamos ter feito mais golos, pois tivemos oportunidades para o fazer.
Bambu falha na oportunidade flagrante do Rapid Viena e depois também no golo sofrido. Sentiu que o central estava nervoso?
- Tem uma situação que acontece no futebol, mas depois faz um jogo fantástico, tal como Arrey-Mbi. Claro que esse lance intranquilizou a equipa, mas depois conseguimos competir. Ainda não treinamos de forma aquisitiva e são coisas que se podem trabalhar. Mas, isso não foi o que marcou o jogo, pois estivemos muito bem, fomos a melhor equipa, procuramos o golo e não permitimos oportunidades para o adversário.
Do que viu, o que espera para a segunda mão? Pode esclarecer a situação de Bruma?
- O Bruma vai ser reavaliado e, para já, não sabemos mais. Um adversário difícil, reforço isso. Temos muito respeito, mas independentemente do que acontecesse hoje, íamos para a Áustria para vencer o jogo e com todo respeito pelo Rapid Viena é isso que vamos lá tentar fazer.
Estreia de André Horta, pode explicar o estado de espírito do jogador?
- Não faço ideia. O André Horta é um jogador do plantel e foi muito bem recebido pelos adeptos como se viu. Alteramos taticamente quando ele entrou, fazendo companhia ao Roberto Fernández e deixando o Zalazar mais perto do Víctor Gómez, pela direita.
O que pensa de ter conseguido uma reviravolta e se foi mais difícil jogar contra dez jogadores?
- Em qualquer circunstância, dar a volta ao resultado dá uma força grande à equipa, em termos anímicos. Foi importante para nós. Jogar contra dez nem sempre é fácil, pois o adversário fecha-se muito mais, mas soubemos criar oportunidades e faltou mais assertividade para colocar a bola dentro da baliza.
O que passou nos bancos? Sentiu a equipa demasiado ansiosa?
- Comigo não se passou nada. Foi mais a questão inicial, daquelas duas situações em que a equipa sofreu um pouco. Falamos de dez minutos, mas depois a equipa foi à procura de mais, foi estóica e conseguiu encontrar a felicidade.