CAN: Penálti de guarda-redes da RD Congo elimina Rui Vitória e o Egito

Após o empate no tempo regulamentar e no prolongamento, foram precisos 18 penáltis para se encontrar o vencedor deste duelo, que terminou em derrota para o treinador português

A equipa mais vitoriosa de sempre do CAN foi eliminada da competição – Rui Vitória não conseguiu guiar o Egito (com Mohamed Salah a acompanhar a partir de Liverpool) para além dos oitavos de final, tendo sucumbido perante a República Democrática (RD) do Congo nos penáltis, após o empate a um golo.

Numa 1.ª parte atribulada, a RD Congo, tendo Chancel Mbemba, ex-jogador do FC Porto, como capitão, marcou primeiro, após um remate desviado de Yoane Wissa encontrar a cabeça de Meschak Elia para o desvio certeiro (37’) - algo que certamente deixou satisfeito aquele que foi considerado pela Confederação Africana de Futebol como o melhor adepto no jogo.

Mas o Egito, que dominou a posse de bola nesta fase, respondeu a este revés e pouco depois dispôs de uma grande penalidade, que Mostafa Mohamed não desperdiçou (45’) ao enganar o guarda-redes congolês, M'Pisa.

A 2.ª parte não foi digna de registo, tendo os jogadores uma crescente hesitação em arriscar na procura do golo. No começo do prolongamento, os faraós ficaram reduzidos a 10 jogadores quando Hamdi viu o segundo cartão amarelo após uma entrada dura sobre o jogador do SC Braga, Simon Banza.

A equipa de Rui Vitória ficou depois retraída no meio-campo e beneficiou do cansaço físico e mental do adversário para conseguir levar a decisão do jogo para penáltis.

O momento decisivo da eliminatória chegou quando, ao 17.º penálti, o guardião do Egito, Gabaski, falhou a sua conversão. Seguiu-se então o guarda-redes adversário, M'Pasi (Banza não foi chamado à conversão), que apurou o Congo para os quartos de final do CAN, onde irá encontrar a Guiné-Conacri.