Boavista: «Este jogo é diferente, mas quero reação da equipa», diz Bacci

Treinador italiano fez a antevisão do jogo contra o Vitória e falou ainda sobre o jejum de golos de Bozeník

Cristiano Bacci fez este sábado a antevisão do jogo contra o Vitória de Guimarães, domingo, às 15.30 horas, no Estádio D. Afonso Henriques.

O treinador do Boavista pede uma reação imediata da sua equipa ao desaire contra o Santa Clara e diz que um jogo contra o Vitória tem sempre um «peso emocional» diferente, em virtude da rivalidade entre os dois emblemas.

«Eles têm uma equipa com opções e não tenho dúvidas de que irão para o jogo com o melhor onze possível. Jogaram na quarta-feira, por isso, têm muito tempo para chegar bem ao jogo. Não vai ter influência, nesse sentido. Para nós é um jogo diferente, falámos nisso toda a semana. Para nós, Boavista, o Vitória é o Vitória. Apesar disso, quero que a minha equipa mostre uma reação depois das duas derrotas seguidas. Fomos derrotados por equipas importantes, equipas com qualidade, mas quero que os meus jogadores mostrem uma reação, porque é importante. O nosso caminho é pontuar, e temos que pontuar apesar do jogo e do adversário que vamos enfrentar», afirmou o italiano.

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Bacci abordou também a recuperação em tempo recorde (um mês em vezes dois) de Reisinho, depois do médio ter sofrido uma luxação no ombro direito: «O Reisinho assumiu a responsabilidade de voltar o mais rápido possível, porque estamos numa situação em que precisamos de todos os jogadores. Ele sabe disso. Por isso, fez o possível com a ajuda do departamento médico, que foi fantástico, para tentar voltar o mais rápido possível.»

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Apesar da derrota por 1-0 contra o Santa Clara, há pelo menos um aspeto que agradou ao italiano: a forma como o Boavista evitou as transições rápidas do adversário que permitiu ao seu conjunto lutar até ao final por um ponto. «De todos os jogos vamos retirar coisas positivas e coisas negativas, na derrota e na vitória. Conseguimos ficar ligados ao jogo até o final. Outras equipas, até agora, não conseguiram. O Santa Clara é uma equipa muito forte nas transições. Nós fomos exemplares nisto, ao tentar ir para a baliza adversária, sem conseguir, mas sofrendo poucas transições.»

Confirmando que nos Açores Vukotiv não saiu do banco «por força de uma gestão física que fez ao longo da semana», Bacci foi questionado por A BOLA sobre a ausência de golos e até assistências por parte de Bozeník, goleador de referência dos axadrezados: «Ele é o primeiro a saber que pode e tem que melhorar, até pela qualidade dele. Sempre falei sobre o profissionalismo do Robert. Está a trabalhar muito. Mentalmente está a melhorar muito. A equipa, porque sabe que ele é um jogador importante, está a ajudá-lo para voltar ao nível que ele merece. Por isso, todos juntos, acho que em breve ele voltará a ser o jogador que todos os boavisteiros conhecem.»