Benfica prepara Champions a fugir ao pior desempenho de sempre
Zero pontos, um golo marcado. Equipa de Roger Schmidt entra para a 5.ª jornada, receção ao Inter, com o registo de Rui Vitória no final da fase de grupos de 2017/2018
Depois do Famalicão e da Taça de Portugal, a Liga dos Campeões. O Benfica-Inter desta quarta-feira representa muito para a equipa de Roger Schmidt, apesar de já afastada da próxima fase.
Os encarnados levam quatro jogos, quatro derrotas, apenas um golo marcado e sete sofridos. Estão praticamente alinhados com o pior Benfica de sempre, que data de 2017/2018, com Rui Vitória.
Nessa altura, as águias terminaram a fase de grupos com zero pontos e 1-14 em golos marcados e sofridos. À 4.ª jornada faziam pior, não muito, mas pior do que o Benfica de Schmidt: 1-10.
Derrota com o CSKA de Moscovo na Luz (1-2) foi o início do descalabro, depois goleada em Basileia (0-5), a seguir dupla jornada com o Manchester United (0-1 na Luz, 0-2 em Inglaterra).
O Benfica de Schmidt, versão 2023/2024, que não tem qualquer semelhança com a equipa brilhante na Europa da época passada, perdeu com Salzburgo (0-2), Inter (0-1) e Real Sociedad, duas vezes (0-1 e 1-3). Agora, Inter, depois Salzburgo, na Áustria.
Apesar do descalabro europeu, Benfica tem missão: lutar pela Liga Europa, o que exige um triunfo sobre o Inter ou as coisas poderão ficar já negativamente decididas, e fugir ao Benfica de Rui Vitória.
Roger Schmidt, treinador alemão das águias, não quer assinar a pior página da história do Benfica na fase de grupos da Liga dos Campeões e não quer ver travada com o Inter a fase de recuperação da equipa, após os sucessos no dérbi com o Sporting e na Taça, com o Famalicão.