Benfica não é o único com queixas: «É como falar com um ditador»

PSV até ganhou no reduto do Estrela Vermelha, mas contesta expulsão de Ryan Flamingo

Não foi só o Benfica a manifestar queixas relativamente à arbitragem nos jogos desta terça-feira da UEFA Champions League. E se a equipa portuguesa ficou descontente com o trabalho de um neerlandês, Danny Makkelie, houve uma equipa dos Países Baixos, o PSV, que deixou críticas públicas ao trabalho do árbitro, no caso o romeno István Kovács, ainda que tenha vencido no reduto do Estrela Vermelha.

Em causa a expulsão de Ryan Flamingo, que até marcou um golo, mas que viu o cartão vermelho direto no início da segunda parte, quando a formação de Eindhoven vencia por 3-0. Depois, em inferioridade numérica, o PSV ainda sofreu dois golos.

«Foi um vermelho surreal. Já tinha visto algo assim na segunda divisão, mas nunca tinha passado por uma situação destas», referiu o médio Joey Veerman, que contestou também a postura do árbitro romeno. «Agora existe a regra que apenas o capitão pode falar com o árbitro, mas também já ninguém pode falar normalmente. Por isso é como falar com um ditador. Está sempre a dizer que não podes falar, arruina a comunicação no campo», acrescentou.

«Não fez sentido, pois não?», questionou também Luuk de Jong, que apontou dois golos. «Entrámos na segunda parte com o objetivo de jogar futebol e logo ao primeiro duelo o rapaz atira a bola pela linha de fundo, mergulha por cima do Ryan e consegue um vermelho», acrescentou o experiente avançado.

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