Aursnes garante: «Quero continuar a fazer cada vez mais jogos pelo Benfica»

Médio foi o protagonista do programa 'Mística a Dois', numa conversa com Shéu. Deseja voltar aos relvados o «mais rápido possível»

Em mais um episódio do programa 'Mística a Dois', realizado pelos órgãos de comunicação do Benfica, Shéu, antiga glória dos encarnados, entrevistou Aursnes, que completou, em agosto, 100 jogos de águia ao peito. A marca foi estabelecida diante do Estrela da Amadora na 3.ª jornada, numa partida, curiosamente, marcada pela lesão muscular do médio norueguês, de 28 anos.

«Estou muito orgulhoso por chegar aos 100 jogos. Já lá vão dois anos que cá estou, e chegar aos 100 jogos em dois anos… Foram muitos jogos. Claro que ainda me faltam muitos jogos para o alcançar, mas é um bom número e quero continuar a fazer cada vez mais jogos pelo Benfica», começou por dizer o jogador, recordando o infortúnio da lesão: «Vou estar de fora algumas semanas, mas estou a trabalhar arduamente para voltar o mais depressa possível. Quero tentar voltar ao relvado o mais depressa possível, porque é onde me sinto feliz.»

Desafiado a responder sobre o melhor golo dos oito que já marcou ao serviço do clube da Luz, Aursnes recuou à data de 2 de setembro de 2023. «Talvez o meu primeiro golo pelo Benfica [frente ao Vitória de Guimarães, no Estádio da Luz,], foi especial para mim. Não marquei assim tantos golos. Agradeço por todos, mas acho que o meu primeiro golo será extra especial», expressou o número 8 da formação benfiquista, voltando ainda mais no tempo para lembrar do jogo mais marcante em que participou:

«Um jogo de que gostei muito foi na minha primeira época, quando jogámos contra a Juventus, na Liga dos Campeões. Penso que a equipa jogou muito bem, e gostei muito, por isso, é um jogo de que me lembro. É uma recordação que tenho, um jogo que acho que foi muito agradável de jogar.»

Aursnes assumiu ainda preferir desde sempre o protagonismo coletivo. «Muito mais de pensar sobre mim, pensava sobre a equipa. Eu gostava muito de pensar sobre as necessidades da equipa. Tentava sempre compreender cada momento no jogo para, eventualmente, influenciar os meus colegas. Também tive de trabalhar muito, porque senão também não jogava, não é? Tinha de trabalhar muito, porque eu julgava que, se eu não trabalhasse, ele [o treinador] não olhava para mim», referiu o centrocampista.