«Bruno Lage veio com energia e entusiasmo, o estilo de jogo dele encaixa muito bem»
Aursnes fez a antevisão do jogo com o Feyenoord
Aursnes, médio do Benfica, fez esta terça-feira a antevisão do jogo com o Feyenoord, da 3.ª jornada da Liga dos Campeões. Além das dificuldades do jogo, lembrou o que mudou em relação aos encarnados desde a chegada de Bruno Lage.
«Estou ansioso pelo jogo, contra a minha antiga equipa, será um jogo difícil, porque é uma boa equipa. Tivemos um bom início, mas foram só dois jogos, há mais seis por jogar, estamos focados no jogo de amanhã e no que podemos fazer», começou por dizer em conferência de Imprensa, rejeitando qualquer ligação aos 5-0 da pré-época: «Isso foi um particular, amanhã será Liga dos Campeões, completamente diferente.»
«Temos estado bem, ele veio com energia e entusiasmo, o estilo de jogo dele encaixa muito bem. Foi claro e honesto na forma como quer jogar e torna mais fácil para nós jogadores perceber e passá-lo para dentro de campo. Todos sabem em que direção ir», sublinhou.
Em relação ao regresso ao meio-campo, após sair da zona de raiz com Roger Schmidt, foi perentório: «Estou confortável a jogar na posição em que estou agora, é a posição em que talvez tenha jogado mais na minha carreira. Na época passada estava sempre aberto a jogar onde fosse, ainda estou, estou aberto a jogar em qualquer posição, onde o mister me disser para jogar, eu jogo. Na época passada não foi assim tão estranho, não foi um problema para mim, porque o treinador queria que jogasse lá e foi o que fiz, tentei dar o melhor.»
O jogador norueguês, que anunciou a retirada da seleção, também foi questionado sobre o calendário sobrecarregado e juntou-se às críticas: «São muitos jogos e uma das razões por que saí foi por causa disso, porque quando jogas tantas competições ao mesmo tempo, não tens tempo para descansar fisicamente nem descansar a cabeça. Às vezes é bom fazeres outras coisas, com família e amigos, que não seja futebol o tempo inteiro. Agora quando jogas em todas as competições, seleção, há um jogo a cada três dias... é algo que os jogadores sentem, que precisa de ser revisto.»