Armando Evangelista: «Eu olho para o copo meio cheio...»
Técnico do emblema minhoto respeita o Nacional, mas diz que a sua equipa está focada em vencer. (Foto: Famalicão)

Armando Evangelista: «Eu olho para o copo meio cheio...»

Técnico destaca a qualidade exibicional dos minhotos mesmo neste período em que não tem vencido; crença no regresso aos triunfos está assente, também, no trabalho diário que os seus jogadores realizam; respeito total pelo Nacional, mas foco totalmente virado para dentro

Moral em alta em Vila Nova. Assim está o espírito no seio do balneário do Famalicão na antecâmara da receção ao Nacional, partida referente à 7.ª jornada da Liga e que está agendada para as 15.30 horas deste domingo.

A expectativa ficou bem vincada nas palavras de Armando Evangelista que, na conferência de Imprensa realizada ao final da manhã deste sábado, deu conta das dificuldades que espera encontrar por parte do conjunto insular, mas, em simultâneo, reafirmou a confiança que tem no seu grupo de trabalho e em tudo o que os seus jogadores têm feito na presente temporada.

«O Nacional subiu de divisão, é um facto, mas se olharmos para o Nacional vemos que manteve uma estrutura e reforçou-se para aquilo que são as exigências da Liga. E se olharmos para o que tem sido o processo e os jogos do Nacional, e quando falo em jogos não falo em resultados, vemos uma equipa competente e que tem tido prestações que provavelmente não demonstram a posição que ocupam na tabela classificativa. Mas isso é o Nacional, nós temos de olhar para dentro e para o que queremos fazer. O nosso maior foco tem de ser esse, os nossos processos e a nossa evolução», assumiu.

Instado a pronunciar-se mais a fundo sobre o adversário de amanhã, Armando Evangelista salientou a qualidade de algumas individualidades, mas preferiu destacar o coletivo insular: «Eu acho que à imagem de 90 por cento das equipas portuguesas, o Nacional é uma equipa que vale pelo seu conjunto. São poucas as equipas em Portugal que têm a capacidade de contratar 5 ou 10 jogadores que possam, só por si, fazer a diferença. É verdade que o Nacional tem valores individuais muito interessantes, com jogadores rápidos e muito evoluídos tecnicamente, mas eu acho que vale muito pelo que é enquanto equipa e pela sua organização.»

No entender do técnico, está tudo pronto para que o Famalicão regresse aos triunfos. E essa confiança advém de todos os sinais que a sua equipa tem vindo a demonstrar desde o início da... pré-temporada: «Quem olhar para os últimos dois jogos, que não foram vitórias, provavelmente vai achar que foram jogos em que merecíamos ter ganho, mas se não ganhou não foi só por responsabilidade nossa. Em relação a este período, é uma realidade, é um foco, mas eu olho para o copo meio cheio. Quando analiso a minha equipa é pela época que faz. Neste momento, temos sete jogos de pré-época mais seis jogos de Liga. E nesses 13 jogos temos uma derrota e três golos sofridos. É isto que me guia e é isto que faz com que eu não esteja minimamente preocupado com estes dois empates. Os sinais da equipa são de que quer ganhar, sempre com uma atitude fantástica de ir atrás do resultado e querer ganhar. Claro que queremos regressar às vitórias e vamos fazer tudo para que isso possa acontecer. O processo está a ser assimilado, os jogadores estão confiantes e o espírito é fantástico.»