ANTEVISÃO Argentina joga na Bolívia: com Messi ou Di María?
Lionel Messi deverá ser a grande baixa da Argentina no jogo frente à Bolívia, na qualificação da Zona Sul-Americana para o Campeonato do Mundo de 2026, nos Estados Unidos, Canadá e México. O 10 marcou o único golo da Argentina frente ao Equador (1-0), mas acabou por ser substituído por desgaste físico e o selecionador Lionel Scaloni poderá deixar a sua estrela no banco.
Na América do Sul, as principais seleções como Brasil, Argentina ou Uruguai têm alguma margem de erro porque das dez seleções são apuradas seis e a sétima classificada ainda disputa o play-off, o que é mais um fator para poupar Messi, que no último mês e meio realizou 11 jogos pelo novo clube, o Inter Miami.
Além disso, foi o próprio Lionel Scaloni que admitiu que frente ao Equador a condição física de Messi o obrigou a fazer a substituição aos 89 minutos por Exequiel Palacios por fadiga: «Messi sentiu alguma coisa e pediu-me para sair.»
Após o jogo, Lionel Messi fez exames médicos para procurar saber a extensão dos problemas físicos e no exterior da clínica vários adeptos aplaudiram o jogador, que pareceu estar de bom humor e não deu qualquer sinal de ter um problema grave, já que nem sequer estava a coxear.
Aliás, Lionel Scaloni foi claro quando lhe perguntaram se Lionel Messi será titular na altitude do jogo com a Bolívia: «Se estiver lesionado não vamos arriscar, caso contrário, eu não o tiro do campo, isso é óbvio.»
O treinador do Inter Miami, Gerardo Martino, também já falou na condição física de Messi e acredita que o caso não será grave.
«Não parece ser nada importante, alguns sintomas de fadiga, pelo menos essa é a informação que temos. Mas saberemos mais nos próximos dias. Sabemos que isto acontece em todos os plantéis. Há jogadores que jogam muito mais, outros que jogam menos e que têm de aproveitar este tipo de ocasiões. Mas também não é verdade que o jogo dependa exclusivamente destes jogadores que vão jogar mais agora», disse Gerardo Martino.
Quem deverá ser titular no centro da defesa é Nicolás Otamendi, do Benfica, enquanto Di Maria é uma das grandes dúvidas. É um dos mais desequilibradores da Argentina e sem Messi em campo poderá ser ele a arma de Scaloni para ultrapassar a Bolívia, que previsivelmente jogará com bloco mais baixo.
No jogo frente ao Equador, no momento em que foi substituído, Lionel Messi foi entregar a braçadeira de capitão precisamente a Di Maria, o que mostra o peso que o extremo do Benfica tem na seleção da Argentina.
A jogar em casa, a Bolívia vê-se obrigada a lutar para pontuar, já que a entrada nesta qualificação para o Campeonato do Mundo de 2026 foi desastrosa, com derrota no Brasil por 1-5. A missão não é fácil, mas a história mostra que a jogar em altitude os bolivianos podem ser muito perigosos.