Ricardo Silva orientou o jovem médio no Paços de Ferreira e não tem dúvidas em apontá-lo ao sucesso; as caraterísticas individuais que já possui e o que ainda pode melhorar. «Muito bom menino», garante
Foi, talvez, a maior surpresa no onze inicial do SC Braga no encontro da passada quinta-feira, diante do Maccabi Petah Tikva: Gorby. O jovem médio, de apenas 22 anos, fez parte das escolhas iniciais de Daniel Sousa para o confronto europeu e respondeu à chamada, realizando uma exibição muito segura no miolo.
Já depois de ter terminado a formação nos arsenalistas, onde chegou em 2019/2020, proveniente do Nantes, Gorby jogou nos sub-23 e na equipa B dos guerreiros do Minho, tendo chegado à equipa principal em 2021/2022 (nove jogos e um golo). Voltou a atuar na elite na temporada seguinte (13 partidas), mas no ano passado rumou a Paços de Ferreira para um empréstimo que se revelou totalmente… certeiro: 36 jogos, dois golos e uma assistência.
Ricardo Silva foi o treinador que o orientou na Mata Real e, em declarações exclusivas a A BOLA, traça o perfil de Gorby.
«É um jogador muito forte fisicamente, com uma técnica acima da média e uma excelente qualidade de passe. Talvez lhe falte alguma chegada à área contrária, algo que, a acontecer com maior regularidade, até lhe pode fazer aumentar os registos individuais no que a golos e assistências diz respeito. Foi muito utilizado em Paços de Ferreira e com o passar do tempo foi aprimorando as suas qualidades e melhorando algumas das suas lacunas, tais como o posicionamento e as coberturas sem bola», relata.
As suas qualidades futebolísticas e humanas irão, no entender do técnico, permitir-lhe chegar longe. Até porque, sublinha, a qualidade do treinador que agora o orienta também vai cimentar esse crescimento: «É muito bom menino e julgo que tem todas as condições para continuar a crescer. É, por natureza, um 8, mas devido às suas caraterísticas pode também jogar com 6. O mister Daniel Sousa, com toda a qualidade que lhe é reconhecida, irá ajudá-lo ainda mais. O Gorby poderá ser extremamente útil ao SC Braga e tem potencial para escrever história. Ainda é um menino, mas, com o tempo, vejo-o a ganhar o seu espaço no plantel do SC Braga.»
Quando chegou ao Paços tinha como referência o Al Musrati. Respondi-lhe para ser ele próprio
Horta e Banza sempre na órbita do mercado
André Horta e Simon Banza são dois jogadores que estão na ordem do dia no que ao mercado de transferências e ambos deverão deixar o SC Braga ainda durante este defeso.
O médio português está a um pequeno passo de rumar ao Olympiakos, faltando apenas o acordo total entre arsenalistas e gregos. A transferência deverá rondar os 5 milhões de euros.
Olympiakos está decidido em contratar o médio português e entendimento entre os clubes está próximo; gregos deverão chegar à verba pretendida pelos arsenalistas; próximos dias serão decisivos para o negócio
Já o ponta de lança franco-congolês tem muitos clubes à perna – o Marselha continua a liderar a corrida -, mas, neste caso, os valores são bem mais elevados: nunca menos de 20 milhões de euros serão suficientes para levar o goleador da cidade dos arcebispos.
Cobiça pelo ponta de lança é cada vez maior e números continuam a subir; Salvador vai resistindo, mas a (mais que provável) saída do goleador vai rechear cofres da SAD; negociações de pé
António Salvador continua a liderar estes dois dossiês e nos próximos dias as vendas poderão ficar concluídas.
Líder da SAD bracarense não esconde que o ponta de lança franco-congolês ainda poderá sair neste mercado, mas, até à data, «ainda não houve nenhuma proposta que satisfizesse os interesses do SC Braga e do jogador»; mudança de paradigma na construção do grupo de trabalho que garante estar «praticamente fechado»