Antiga capitã de Espanha revela: «Telemóvel de Jenni foi hackeado. Acederam a fotos e vídeos»

Demissão de Rubiales não foi o ponto final na história. Verónica Boquete destapa episódios dos dias de «guerra» por causa do beijo do ex-presidente da RFEF à internacional espanhola.

Veronica Boquete veste atualmente a camisola da Fiorentina e já pendurou as chuteiras no que à seleção feminina de futebol espanhol diz respeito, mas na qualidade de antiga internacional e ex-capitã de Espanha, numa entrevista à revista Der Spiegel, comentou todo o caso que ofuscou a conquista do título mundial feminino espanhol.

«A guerra é assim. Sabíamos que não havia regras. O telemóvel da Jenni foi hackeado. Acederam a fotos e vídeos. E assim se conseguiram as coisas que podia servir para atacar a vítima», afirmou Boquete à revista germânica quando questionada sobre o vídeo no interior do autocarro da seleção onde se via Jenni e as jogadoras a rirem-se do beijo de Rubiales.

Como a FIFA proibiu Rubiales de contactar com Jenni, ele procurou outros caminhos

«No autocarro também há outros momentos em que as jogadoras dizem que se tratou de algo muito sério e que não pode ser tolerado. Como a FIFA proibiu Rubiales de contactar com Jenni, ele procurou outros caminhos», apontou.

Para Boquete, se o beijo não tivesse sido captado por tantas câmaras, «Rubiales seria considerado o melhor funcionário do Mundo e Jorge Vilda o melhor treinador», isto apesar de antes do episódio do beijo já terem existido queixas «sobre determinados comportamentos e condições de treino».