Ancelotti: «Cristiano Ronaldo é um dos melhores de todos os tempos»

Treinador do Real Madrid elogiou astro português, que treinou entre 2013 e 2015

Carlo Ancelotti, treinador do Real Madrid, deu uma conferência no evento 'México Siglo XXI' da Fundação Telmex, na qual fez um balanço da carreira e explicou as chaves do sucesso. Num discurso alongado, o técnico italiano deixou, ainda, rasgos elogios a Cristiano Ronaldo.

«Foi e continua a ser um grande profissional. Um dos melhores de todos os tempos. Uma lenda, um grande profissional e um exemplo. Tem sido um fantástico companheiro de equipa e é muito apreciado pelos restantes jogadores», referiu.

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Ancelotti abordou, também, a equipa atual dos merengues e as adaptações de Mbappé e Endrick: «O Real Madrid tem padrões muito elevados porque é o maior clube do mundo. Tem os melhores jogadores. É preciso ser capaz de pôr a sua qualidade ao serviço do clube. É isso que tentamos fazer todos os anos. Este ano, os recém-chegados, como Kylian [Mbappé] e Endrick, estão a adaptar-se muito bem. Vamos fazer uma grande época em todas as competições. Ganhar é muito complicado, mas o nosso dever é competir em todos os jogos, como sempre neste clube. Nunca desistir e competir até ao fim. É isso que temos de fazer quando vestimos esta camisola.»

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«É muito difícil explicar como se deve ser um líder. É muito mais importante convencer do que impor. Um líder deve ser capaz de ouvir as pessoas que trabalham consigo. Eles podem sempre dar ideias que o podem ajudar. É importante ouvir e não pensar que sabe tudo porque é o chefe. Pode sempre aprender», disse Ancelotti, salientando, depois, a importância de ser próximo dos jogadores: «Temos de ser honestos com as pessoas. Formei o meu carácter rodeando-me de pessoas tranquilas. Para que a eleição seja honesta, temos de ser como nós».

Por fim, o técnico revelou como lida com a derrota, com a vitória e com as críticas: «A derrota é um momento de tristeza, mas também um momento de oportunidade para tentar melhorar as coisas. Temos de nos reerguer, como na vida. A vitória não é uma verdadeira felicidade. Eu vejo-a como um alívio porque três dias depois temos outro teste. As críticas podem voltar e a crítica incomoda-nos quando não somos capazes de nos autocriticarmos. Se o fizermos, a crítica torna-se numa questão secundária.»