Amorim: «Não vou falar de arbitragem. Ganhámos e isso é que interessa»
A análise do treinador do Sporting ao triunfo (2-1) sobre o Arouca, que mantém os leões na liderança isolada da Liga
O Sporting venceu o Arouca por 2-1, num jogo em que teve de sofrer após a expulsão de Diomande ainda antes do intervalo, aos 42 minutos, quando já vencia com golo de Gyokeres, marcado aos 31'.
Rúben Amorim viu o Arouca empatar aos 52', por intermédio de Rafa Mújica, mas Morita acabou por dar a vitória aos leões com o 2-1, aos 68', a passe de Pedro Gonçalves.
Golo que proporcionou desfecho justo, na ótica de Rúben Amorim, que não viu todos os fantasmas esconjurados apesar de ter dado a volta a contexto que se complicou.
«Afastar os fantasmas tem que ser feito diariamente, não é num dia. [Jogo com] Excelente ambiente em Alvalade, com as dificuldades da expulsão, o empate, depois demos a volta, mas estivemos dominadores, com 11 com bola, depois sem bola. Mas sofremos um bocadinho com os cruzamentos, o Arouca não conseguia entrar de outra forma, foi um jogo que se tornou complicado, mas merecemos vencer», analisou Amorim na zona de entrevistas rápidas da Sport TV.
Gostou da reação da equipa logo depois do empate de Mújica e ainda antes de Morita fixar o 2-1 final.
«Sem dúvida, gostei da reação, e já estava satisfeito antes. O empate foi cruzamento, não defendemos bem a zona da baliza, mas estivemos sempre equilibrados. O Marcus [Edwards] tem sempre mais dificuldades neste tipo de jogos, precisa de mais metros, sem o Diomande puxámos o Matheus Reis e mantivemos a estrutura defensiva, depois metemos Geny [Catamo] para dar largura, ele não precisa de muito apoio para criar problemas, isso viu-se, vimos o que a equipa precisava para dar a volta», explicou, sem querer comentar a expulsão de Diomande.
«Não vou falar de arbitragem, ganhámos e isso é que interessa», atirou, falando num final perfeito antes da paragem doméstica, com o Sporting a dormir na liderança da Liga nos próximos tempos.
«Paragem muito importante, foi final perfeito, sem perder a liderança», assentou.
Deixou, ainda, elogio a Gyokeres, que tem pilhas que... nunca acabam.
«Sim, é um jogador robusto, e, para além disso, a qualidade com que segura a bola e carrega a bola deixa-nos respirar, faz grande diferença», observou.