Amorim e o mais desgastante do Sporting: «Não acredito em fantasmas»

Rúben Amorim não acredita em fantasmas, e por isso espera que a primeira derrota do Sporting na temporada, frente à Atalanta, não tenha efeitos para os próximos compromissos. 

O treinador do Sporting diz que a exigência é boa, mas fala também da vertente mais desgastante do cargo que ocupa.

«Isso é das coisas que mais desgasta um treinador do Sporting. O que passou, passou. O que passou, não interessa. Há três anos também dizíamos que não chegaríamos ao natal. Não acredito em fantasmas, nem que o Sporting é bipolar. Acredito que podemos ser campeões, conquistar títulos, passar na Europa. O que passou com a Atalanta, o resultado, a insatisfação dos adeptos, morreu naquele jogo. É normal essa atitude no clube, e talvez seja o mais desgastante», respondeu o técnico, quando questionado se o jogo europeu tinha recuperado fantasmas em Alvalade.

Amorim explicou ainda o motivo pelo qual disse, após o jogo com a Atalanta, que sabia que existia tolerância zero no Sporting, esta época.

«É, simplesmente, saber ler o momento, conhecer o futebol. Tenho alguma experiência, sobretudo como jogador. Temos sempre de ganhar. Já o ano passado era assim. Não se perdem assim tantos pontos em Portugal, e por isso a pressão está lá sempre. Não acresce nada. Perguntaram-me sobre os assobios e eu disse que já esperava isso. É um bom sinal, que há exigência no clube. O Sporting está em primeiro lugar, e mesmo quando não joga bem uma parte de um jogo, há pressão», justificou.