Amorim após vitória sofrida do Man. United: «Hoje não estou frustrado...»
Apesar de alguns contratempos frente ao Ipswich, o Manchester United conseguiu vencer na Premier League, em Old Trafford, por 3-2, e Ruben Amorim ficou muito satisfeito, não só pelo resultado, mas por ver uma mudança na atitude dos seus jogadores, que estiveram em desvantagem numérica durante toda a segunda parte.
«Hoje não estou frustrado. Claro que, com as situações do jogo, ficámos um pouco frustrados, porque estávamos a controlar o jogo. Sofremos um golo, um erro. Isso pode acontecer, mas, desde o primeiro momento, senti que os jogadores estavam bem, estávamos a tentar jogar», começou por dizer, após o apito final, desvalorizando a expulsão de Dorgu, que ainda ofereceu o golo ao adversário, aos quatro minutos.
«Marcámos dois golos e depois a expulsão mudou um pouco o jogo, mas a luta que os rapazes mostraram, e especialmente os nossos adeptos, ajudaram-nos muito. Penso que merecíamos os três pontos hoje. Claro que temos de gozar a vida, mas há momentos que são muito difíceis. Mas isso é natural em todas as profissões. É preciso sofrer nalguns momentos para desfrutar dos bons momentos. Temos de passar este momento e pensar no próximo jogo, não no passado. Temos de nos preparar para o próximo», explicou, apontando para o Fulham, de Marco Silva, e defendendo o seu único reforço de inverno.
«Ele está pronto, porque provou-o no último jogo. Qualquer jogador pode cometer um erro como o de hoje. A expulsão, ele queria jogar a bola. Talvez tenha sido um pouco duro, pela forma como foi buscar a bola. Ele está claramente pronto, é inexperiente, mas está pronto para a Premier League. As pessoas julgam-no logo. Na semana passada esteve bem, teve um bom desempenho contra o Everton. Agora vão dizer que ele não tem experiência suficiente na Premier League. Não me parece que seja esse o caso», afirmou, mostrando-se entusiasmado pelo futuro.
«É apenas um jogo, mas senti que começámos o jogo de uma forma diferente. Sentimos isso na forma como controlámos a posse de bola. Estávamos mais calmos com a bola, menos com o golo, mas, por isso, dou mais crédito aos meus jogadores, porque mesmo com isso conseguimos controlar o jogo, o ritmo do jogo, criar situações para virar o jogo. Fizeram um excelente trabalho», finalizou.