Portimonense-V. Guimarães, 1-1 Alma algarvia e ‘retirada’ minhota após o golo (crónica)

Vitória marcou e… descansou; Portimonense foi crescendo e até poderia conseguir mais que o empate; Paulo Sérgio mexeu bem

Depois de uma entrada pressionante e dominadora, nada fazia prever que o Vitória passasse pelas dificuldades que passou. O empate até poderia ter outro sabor mais amargo para os minhotos, que viram os algarvios crescerem ao longo do tempo e a desperdiçarem boas oportunidades.

Sem conseguir sair da pressão do adversário, o Portimonense foi passivo nos primeiros vinte minutos, assistindo a um domínio absoluto dos visitantes, até ao golo de André Silva. Até esse momento, os comandados de Álvaro Pacheco conseguiam penetrar pelos flancos, ganhar com frequência a linha de fundo, mas a finalização nunca foi a melhor. A exceção foi o golo de André Silva, com o avançado a gozar de liberdade no segundo poste, depois de Ricardo Mangas ter emendado ao primeiro, na conclusão de uma jogada vistosa e envolvente dos minhotos pelo lado esquerdo, conduzida por João Mendes. 

Os algarvios reagiram bem ao golo e estranhamente a equipa vitoriana deixou de ser ativa, em termos ofensivos. Charles passou a ser a principal figura do jogo, adiando o golo. Para a subida de rendimento dos algarvios contribuiu as alterações que Paulo Sérgio foi efetuando, primeiro com a entrada de Gonçalo Costa – que trouxe grande dinâmica ao corredor esquerdo - logo após o golo de André Silva, passando de 4x3x3 para 3x4x3, fazendo a equipa crescer ofensivamente e o merecido do golo do empate acabou por surgir perto do final, quando Guga – também saído do banco de suplentes – deu, de cabeça, sequência a um cruzamento de Hélio Varela. 

O golo foi como um alarme que soou no Vitória, que ainda apertou até final e viu António Nobre – alertado pelo VAR - reverter uma grande penalidade a seu favor, por falta cometida por Lucas Ventura, fora da área, sobre Nuno Santos, num final partido e que terminou com falhanços nas duas balizas, por Carlinhos e Manu.