Portimonense-Casa Pia, 2-2 Algarvios tiveram os gansos na mão e deixaram-nos fugir (crónica)

Portimonense vencia por 2-0, aos 26 minutos; boa reação do Casa Pia, que chegou ao empate; intenso e emotivo até final

Não foi por falta de oportunidades que o jogo terminou empatado. Elas existiram em números razoáveis para que os três pontos caíssem para qualquer dos lados, num jogo intenso e emotivo até ao último apito de Tiago Martins. Um empate que deixa os lisboetas mais satisfeitos e que penaliza os algarvios, que aos 26 minutos tinham uma vantagem de dois golos e deixou-a escapar.

Ainda o cronómetro não assinalava o primeiro minuto e Tamble Monteiro falhava (aos 25 segundos) a primeira oportunidade para o Portimonense. A resposta do Casa Pia não tardou e três minutos depois Lelo cabeceou com muito perigo. Tamble não marcou na primeira tentativo, mas fê-lo na segunda, quando mergulhou para desviar coma cabeça um cruzamento com precisão de Carlinhos. Vivo, de parada e resposta, Soma falhou de cabeça e Alemão não perdoou na baliza contrária – aproveitando uma saída em falso de Ricardo Batista -aumentando a vantagem dos algarvios. Tal como Tamble, Soma não falhou na 2.ª tentativa e antes do descanso encurtou a distância no marcador.

Em vantagem, o Portimonense tentou refrear a vontade dos gansos e não foi tão profundo no ataque à baliza de Ricardo Batista. Com o jogo controlado, os algarvios estavam mais expetantes e acabaram por sofrer o golo do empate por Zolotic, na sequência de um livre. Um golo muito contestado – ficou a sensação que Nakamura foi carregado por Felippe Cardoso, antes da recarga de Zolotic – e que perturbou os algarvios, que viram até final os casapianos serem mais perigosos e a disporem das melhores oportunidades para desfazer o empate, com destaque para um remate ao poste de Soma. O Casa Pia terminou o jogo com dez unidades, devido à expulsão de Beni nos descontos, mas o tempo já era escasso para o Portimonense poder retirar mais qualquer coisa do encontro.