Adjunto de Klopp recorda Villas-Boas e Vítor Pereira
Pep Lijnders reconhece que vai ser muito difícil para o Liverpool substituir o alemão
Jurgen Klopp anunciou que vai abandonar o comando do Liverpool no final da época e, desde então, muito se tem especulado sobre quem o substituirá no banco dos reds. Pep Lijnders garantiu, na conferência de antevisão da final da Taça da Liga frente ao Chelsea, que será sempre difícil substituir o alemão, e que o próprio não pensa em assumir a equipa.
«Ninguém pode substituir Jurgen Klopp. Mas penso que o passado já mostrou algumas transições difíceis», começou por dizer o treinador adjunto do Liverpool.
Lijnders refere que «isto mostra que o clube tem de procurar alguém que queira crescer, que tenha a mentalidade de se desenvolver», acrescentando: «Não é responsabilidade nossa, os proprietários podem tomar boas decisões sobre isso, mas penso que fizemos bem em anunciar cedo para que o clube tenha tempo e para que esta transição seja suave, mas o passado já mostrou que é realmente impossível.»
O treinador adjunto fez questão, no entanto, de reconhecer alguns casos em que um adjunto assumiu a equipa, e correu bem: «Tito (Vilanova) assumiu o comando do Barcelona depois de Pep Guardiola e tem a maior taxa de vitórias de sempre. Essa foi provavelmente a transição mais difícil dos últimos 15 anos. Eu estava no FC Porto quando o Villas-Boas ganhou quatro troféus — a Liga Europa, em Dublin, o campeonato fora, no estádio do Benfica — e depois o Vítor Pereira assumiu o comando e foi completamente diferente do André e foi campeão no ano seguinte e, para o FC Porto, esse ano foi o maior ano de sempre.»
«O que estou a tentar dizer é que não têm de substituir Jurgen, têm de encontrar um bom treinador, porque ninguém vai substituir Jurgen», garantiu.