A posição da autarquia de Gaia sobre o projeto de Villas-Boas no Olival

O Centro de Alto Rendimento (CAR) projetado para o Olival, que constitui promessa eleitoral de André Villas-Boas, vai dar um passo decisivo até final deste mês. António Castro, presidente do Conselho de Administração da Gaiurb, empresa municipal responsável pelo Urbanismo, Habitação Social e Reabilitação Urbana do Município de Vila Nova de Gaia, afirmou ao jornal O Gaiense que o Pedido de Informação Prévia (PIP) apresentado pelo FC Porto «está em tramitação» e «com base nos pareceres e análises técnicas» o projeto «reúne condições para ser aprovado.»

Esta evolução está em linha com as expectativas de Villas-Boas, que já havia recebido garantias da autarquia nesse sentido. Após a aprovação do PIP, o FC Porto poderá avançar para a aquisição dos terrenos, prevista para ser concluída até à próxima segunda-feira, e iniciar o processo de licenciamento da obra. O terreno, com uma área de 31 hectares, tem um custo estimado de 3,85 milhões de euros, enquanto o investimento total na empreitada deverá situar-se entre 30 e 35 milhões de euros.

O plano contempla a construção de cinco campos de futebol com dimensões regulamentares (105m x 68m), um estádio com capacidade para dois mil espetadores, um hotel, ginásios de alto rendimento, áreas para hidroterapia e fisioterapia, balneários, salas multifuncionais, um auditório com 56 lugares e mais de 200 lugares de estacionamento.

No entanto, permanece uma questão em aberto: a construção de um pavilhão desportivo. André Villas-Boas revelou ter consultado a Câmara Municipal do Porto para explorar a possibilidade de edificar um equipamento semelhante no centro da cidade. Caso a autarquia portuense disponibilize um terreno adequado e viabilize o projeto, o CAR poderá, no terreno que estava reservado ao pavilhão, integrar outras valências destinadas à equipa principal de futebol.