«A minha candidatura ao Benfica não é movida por interesses, nem poderes instalados»

Em declarações a A BOLA, João Diogo Manteigas justifica os motivos que o levam a concorrer às eleições de outubro do próximo ano

João Diogo Manteigas vai apresentar, esta sexta-feira, a candidatura à presidência do Benfica para as eleições em 2025 e, em declarações a A BOLA, frisou que existem dois aspetos em particular que o fizeram avançar com uma candidatura e a apresentá-la tão cedo.

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«A antecedência para mim é essencial, porque entendo que há, entre outros aspetos, dois que são essenciais. Primeiro, lançar a candidatura com tempo para que, junto dos sócios, possamos debater e pensar Benfica, que é um dos pressupostos da minha campanha nos próximos meses, passar a palavra e estar reunido com vários grupos do Benfica, com Casas Benfica ou não, mas durante os próximos largos meses debater e pensar Benfica», começou por dizer o advogado.

«Segundo, porque quero que todos os sócios tenham plena noção de que a minha candidatura não tem interesses, não é movida por poderes instalados. É uma campanha que surge agora, praticamente no início do campeonato, despida de interesses. Não me interessa se no final disto se o Benfica perdeu, porque normalmente é o que as pessoas pensam, só se apresenta a eleições quem espera se o Benfica perdeu ou não. Quero que o Benfica ganhe sempre, isso nem é uma questão. Quero que percebam que é uma candidatura isenta, uma alternativa», acrescentou.

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João Diogo Manteigas fez ainda questão de sublinhar que a sua candidatura não tem como objetivo ser oposição à atual Direção e explica porquê: «Não é suposto ser oposição, nem gosto da palavra. Já me enviaram algumas imagens de comentários na comunicação social, por parte de programas televisivos, com alusões a oposição e quero passar a mensagem que não é oposição absolutamente alguma, é a pensar em 2025. Os atuais dirigentes têm plenos poderes e foram eleitos para levar o mandato até ao fim e é o que devem fazer. É o que espero deles. Não tem nada que ver com eles, não o faço por causa deles. Acredito numa gestão alternativa e benéfica para o clube. Tenho uma forma de pensar diferente e é o que quero trazer para o Benfica.»

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