13 novembro 2024, 18:40
Didier Deschamps sobre o França-Israel: «Ninguém pode ser insensível ao contexto pesado»
Foram destacados quatro mil polícias e só um quarto do Stade de France será ocupado
Muita segurança destacada para a partida, que só terá um 25 mil dos 80 mil lugares ocupados
O embate entre França e Israel, marcado para esta quinta-feira às 19h45 (hora de Portugal Continental), está a ser marcado pelos vários protestos e boicotes promovidos em solo francês. Já são milhares os que se posicionam à frente do Stade de France, em Paris, estão destacados 5600 membros das forças policiais para o encontro, há lojas fechadas e só 25 mil lugares do estádio nacional francês estarão ocupados, pouco mais de um quarto da lotação máxima de 80 mil.
13 novembro 2024, 18:40
Foram destacados quatro mil polícias e só um quarto do Stade de France será ocupado
Os protestos, no entanto, não afetam as palavras de Emmanuel Macron, presidente francês, que fala de «antissemitismo». «Não nos vamos vergar ao antissemitismo e a violência, incluindo na França, nunca vai prevalecer, nem a intimidação», afirmou, em breves declarações à imprensa francesa.
Não só o jogo causou a demonstração de indignação. Na passada quarta-feira, grupos de extrema-direita de França terão, segundo a imprensa gaulesa, organizado uma gala com o fim de juntar fundos para apoiar Israel, numa altura em que a opinião pública se encontra dividida devido ao conflito bélico entre israelitas e a Palestina. «Estamos muito furiosos, porque, mais uma vez, no conforto de um salão de festas, há pessoas que a angariar fundos para o exército israelita, que vai massacrar crianças na Palestina. Isto é absolutamente inaceitável», afirmou Thomas Portes, membro do partido França Insubmissa.