Haaland como nunca viu, mas provavelmente já imaginou: viking total
Avançado norueguês aproveitou paragem nos campeonatos para se ligar às suas origens
Erling Haaland é o mais recente protagonista da campanha solidária do fotógrafo escocês David Yarrow, tendo realizado uma sessão de fotos na sua terra natal, a Noruega, com todo o contexto viking.
O jogador do Manchester City aceitou fazer a campanha desde que as fotos fossem vendidas com fins de solidariedade para com instituições escolhidas por ele. As fotos serão vendidas em edição limitada por valores que rondam os 45 mil euros.
Para as fotos dentro de água, na sessão realizada recentemente na paragem para as seleções em setembro, todos os cuidados foram tomados para evitar qualquer risco físico, nomeadamente calçado resistente para caminhar dentro de água.
Explicou Yarrow ao jornal The Times: «Fizemos-lhe umas botas de borracha especiais, porque nos fiordes há montes de pequenas conchas que poderiam ser afiadas e não queríamos que escorregasse. Tivemos de guiá-lo pela mão para dentro da água até ter água pela cintura. Foi uma experiência bizarra porque ele é bem mais alto do que eu, mas correu muito bem.»
Normalmente discreto, Haaland aparece de colete de pelo e cabelo solto, ao mesmo tempo que empunha uma espada e um escudo.
O fotógrafo deu mais pormenores sobre o dia passado na água com Haaland, partilhados na conta de Instagram: «Não há de momento um jogador de futebol mais relevante no mundo do que Erling Haaland e, dado o apelo global do futebol, isso faz dele o desportista mais relevante do mundo. Com apenas 23 anos, tem muitos anos pela frente para continuar a bater recordes. Tive a sorte que ele tenha passado algum tempo e agradeço ao seu pai - Alfie - que gostou da ideia de podermos construir uma imagem para arrecadar dinheiro para causas importantes na Noruega. Trabalhámos numa narrativa que abraçasse a presença física de Erling e o seu visual nórdico distinto, pelo que o visual viking lhe assentaria com naturalidade. Ao entrarmos no fiorde naquela tarde, caminhámos com muito cuidado até que a água lhe chegasse até a cintura, o que é mais longe do que para a maioria. Encontrei a luz certa e ele foi muito simpático. Espero que as fotos tenham bastante sucesso, estou bem consciente do privilégio que me foi concedido naquele domingo em Oslo.»