Wembley, estamos prontos: é tempo de viver a Final da Liga dos Campeões

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NOTÍCIA PATROCINADA29.05.202407:00

124 jogos depois, muitos saltos do sofá e gritos de golo, abram as bandeiras, cantem o hino. É tempo de viver a Final da Liga dos Campeões

Era uma vez um rapaz que vivia com os pais numa pequena aldeia do interior de Itália. Os pais viviam do trabalho no campo e da produção de queijo. Mas o pequeno Carlo tinha um sonho diferente... Um sonho que começava com uma bola a girar. Alguns anos depois, noutro ponto do esférico, um adepto torcia nas bancadas amarelas de um estádio alemão, sonhando poder vir a ser um dia treinador do seu clube do coração.

O meu lado mais apaixonado por futebol pode ter romantizado um pouco a história dos dois treinadores finalistas da Liga dos Campeões, mas gosto de pensar no futebol como concretizador de sonhos menos prováveis, um lugar onde a improbabilidade tem lugar cativo. A final agendada para dia 1 em Wembley dá-nos um pouco isso.  

Ancelotti conquistou o troféu por quatro vezes enquanto treinador, duas com o AC Milan, duas com o Real Madrid. Terzic inexperiente nestas andanças chega em contra corrente e personaliza o sonho de tantos miúdos. A última vez que esteve numa final em Londres foi na bancada como adepto para apoiar o Dortmund. O desafio é enorme, porém atingível. A equipa alemã que nas provas nacionais ficou aquém do desejável enfrenta um invicto gigante europeu.

O Real Madrid não perde na prova há 12 jogos. Para vermos a última derrota do coletivo espanhol temos de recuar até setembro, quando nas provas nacionais perdeu o dérbi de Madrid. Mesmo comandando o clube que domina quase todas as estatísticas da prova, Ancelotti consegue mais um feito inédito: esta é a primeira vez que o Real Madrid chega à final da Liga dos Campeões sem qualquer derrota na competição! Como é que se pára esta potência europeia?

Quando olhamos para o histórico da Champions, o Dortmund sai claramente a perder com apenas um troféu na competição, lá longe em 97.  Porém a história que estão a escrever esta época não deixa pontas soltas. A equipa de Terzic progrediu na competição como no terreno e deixou pelo caminho mazelas a Milan, PSV, Atlético Madrid. Nas meias-finais foi a casa do PSG dizer-lhes que se eles são príncipes, Dortmund é rei.

Além da emoção própria de uma final, há que preparar o coração para despedidas difíceis. Este será o último jogo de Kroos com a camisola do Real Madrid. O senhor leitura de jogo, o senhor passe perfeito, o tratador exímio da bola, já anunciou que se retirará no final desta época. Que melhor oportunidade teríamos para nos despedirmos dos passes mágicos e teleguiados do alemão? Para jogos de topo, despedidas de topo.

As despedidas não acontecem só do lado de Madrid. A última vez que o Dortmund foi à final da Champions em 2013, frente ao Bayern, precisamente em Wembley, acabaram derrotados por 2-1. No onze inicial já estavam Reus e Hummels. Onze anos depois, esta será a última vez que Reus jogará com a camisola do Dortmund. Foram dozes temporadas e mais de 400 jogos pelo clube, uma história de amor que também merece um digno adeus. Veremos quem terá direito à despedida mais emotiva.

Esta edição da Liga dos Campeões ofereceu-nos 124 jogos, mais de 11 mil minutos de futebol ao mais alto nível com 373 golos. Agora chegou o momento de fazer história e abrir caminho a tantos outros sonhos. Para mim – e acredito que para muitos amantes do futebol – a final da Liga dos Campeões não é um jogo, é a personalização da felicidade num relvado. Dortmund - Real Madrid, façam-nos sonhar!